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quinta-feira, 12 de julho de 2012

MEDIUNIDADE - PROTEÇÃO AOS MÉDIUNS

Olá,

O capítulo “Mandato mediúnico”
 dá-nos margem para verificarmos
a extensão do auxílio dispensado
ao médium investido em tal encargo.
Mesmo nos ambientes heterogêneos,
 onde os pensamentos inadequados
poderiam influenciá-lo,
levando-o a equívocos,
a proteção se faz de modo eficiente
e suma-mente confortador.



Além do seu próprio equilíbrio — autodefesa — decorrente das virtudes que exornam a sua pessoa, tais como as referidas anteriormente e consideradas essenciais ao mandato mediúnico, trabalha o médium dentro de uma faixa magnética que o liga ao responsável pela obra de que está incumbido, segundo verificamos nas palavras a seguir transcritas, e no desenho organizado à guisa de ilustração:

«Entre Dona Ambrosina e Gabriel destacava-se agora extensa faixa elástica de luz azulínea, e amigos espirituais, prestos na solidariedade, nela entravam e, um a um, tomavam o braço da medianeira, depois de lhe influenciarem os centros corticais, atendendo, tanto quanto possível, aos problemas ali expostos.»

Essa faixa de luz — partindo do irmão Gabriel e envolvendo, inteiramente, a médium — tem a finalidade de defendê-la contra a avalancha de formas pensamentos dos encarnados e dos desencarnados menos esclarecidos, os quais, em sua generalidade, carreiam aflitivos problemas e dolorosas inquietudes.
 Nenhuma interferência no receituário, graças a essa barreira magnética que a sua condição de médium no exercício do mandato e a magnitude da tarefa justificam plenamente.
  «Ao que tem, mais lhe será dado» — afirmou o Mestre Divino.

Os pensamentos de má vontade, de vingança e revolta, bem assim os de curiosidade, não conseguem perturbar a tarefa do médium que, no espírito de sacrifício e no devotamento ao Bem, se edificou em definitivo.
Bondade, discrição, discernimento, perseverança e sacrifício somam, na contabilidade do Céu,
proteção e ajuda.

«Dezenas e dezenas de pessoas aglomeravam-se, em derredor da mesa, exibindo atribulações e dificuldades. Estranhas formas-pensamentos surgiam de grupo a grupo, denunciando-lhes a posição mental.
Aqui, dardos de preocupação, estiletes de amargura, nevoeiros de lágrimas... Acolá, obsessores enquistados no desânimo ou no desespero, entre agressivos propósitos de vingança, agravados pelo temor do desconhecido...

Desencarnados em grande número suspiravam pelo Céu, enquanto outros receavam o inferno, desajustados pela falsa educação religiosa recolhida no plano terrestre.»

Trabalhar, mediunicamente, ante um quadro dessa natureza, requer segurança e ordem, equilíbrio e elevação.
Imaginemos o médium negligente na execução de suas tarefas, impontual, descuidado e sem fé, num ambiente espiritual desse tipo, como ponto de convergência de todos os desequilíbrios e de todas as solicitações!..

Quanta interferência a influenciar-lhe os centros de força, a bombardear-lhe a   “casa mental”, determinando, no receituário ou na psicografia, contristadora simbiose de vibrações desordenadas a confundir alguns, a abalar a fé de outros e a perturbar aqueles que, apesar de espíritas, não estudam a
Doutrina!...

Estudar o Espiritismo, sentir o Evangelho na própria vida, ajudando, incessantemente, na obra do Bem — eis os recursos de que dispõe o médium que deseja, efetiva e sinceramente, galgar com segurança os degraus da escada evolutiva.

"Estudando a Mediunidade"      Martins Peralva

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