O primeiro cuidado de quem aporta a um país estrangeiro é procurar conhecer os usos e os costumes de seus habitantes.
A prudência manda que o viajante assim proceda, para evitar imprevistos desagradáveis e para saber como se comportar.
A mediunidade nos leva ao infinito mundo espiritual, que também tem suas leis, usos e costumes próprios.
Um erro supor-se que a morte
concede ao espírito a sabedoria plena ou a inteira posse do sentimento; não lhe
dá nem uma nem outra coisa; o espírito desencarnado continuará a ser o mesmo
que era quando encarnado.
Era o encarnado uma pessoa bondosa? A morte o fará um espírito bom.
Era uma pessoa de mau coração? A morte o fará um espírito malévolo.
E continuam a viver: o bom, espalhando o bem, engrandecendo-se e tornando-se um espírito superior; o mau, a pensar no mal, até que o sofrimento e as decepções o obriguem a procurar na prática do bem um alívio para sua consciência perturbada.
Era o encarnado uma pessoa bondosa? A morte o fará um espírito bom.
Era uma pessoa de mau coração? A morte o fará um espírito malévolo.
E continuam a viver: o bom, espalhando o bem, engrandecendo-se e tornando-se um espírito superior; o mau, a pensar no mal, até que o sofrimento e as decepções o obriguem a procurar na prática do bem um alívio para sua consciência perturbada.
No mundo espiritual
encontram-se espíritos dotados das maiores virtudes e de deslumbrante
inteligência; lá também vivem espíritos portadores de vícios e de muita
propensão para o mal.
Há os mistificadores, que não se importam em assinar suas comunicações, sem valor algum, com os nomes de espíritos que veneramos; desconfiemos sempre dos nomes; a assinatura não é uma garantia de autenticidade.
Há os espíritos brincalhões e zombeteiros, cujo maior prazer consiste em enganar com suas peçasos indivíduos crédulos, que os escutam, e seguem-lhes os conselhos estúpidos e as indicações tolas.
Há os orgulhosos que julgam tudo saber e ainda querem dominar.
Há os malévolos que espalham por toda a parte a desarmonia, a malquerença, as rivalidades, principalmente nos CentrosEspíritas, entre os médiuns e entre os diretores; aproveitam-se de nosso amor-próprio para conseguirem seus desígnios; servem-se da máxima astúcia para desviarem os médiuns de seus deveres.
Nunca nos esqueçamos de que os médiuns estão sujeitos a terríveis lutas contra os espíritos ignorantes; somente quem já travou tais lutas é que pode avaliar-lhes a intensidade; para vencê-las é necessário muita prudência, muita fé, e possuir um intenso desejo de beneficiar os que sofrem.
Há os mistificadores, que não se importam em assinar suas comunicações, sem valor algum, com os nomes de espíritos que veneramos; desconfiemos sempre dos nomes; a assinatura não é uma garantia de autenticidade.
Há os espíritos brincalhões e zombeteiros, cujo maior prazer consiste em enganar com suas peçasos indivíduos crédulos, que os escutam, e seguem-lhes os conselhos estúpidos e as indicações tolas.
Há os orgulhosos que julgam tudo saber e ainda querem dominar.
Há os malévolos que espalham por toda a parte a desarmonia, a malquerença, as rivalidades, principalmente nos CentrosEspíritas, entre os médiuns e entre os diretores; aproveitam-se de nosso amor-próprio para conseguirem seus desígnios; servem-se da máxima astúcia para desviarem os médiuns de seus deveres.
Nunca nos esqueçamos de que os médiuns estão sujeitos a terríveis lutas contra os espíritos ignorantes; somente quem já travou tais lutas é que pode avaliar-lhes a intensidade; para vencê-las é necessário muita prudência, muita fé, e possuir um intenso desejo de beneficiar os que sofrem.
Dentre os espíritos que se
dedicam ao bem, citaremos:
os curadores, que se esforçam por mitigar os sofrimentos da humanidade.
Os consoladores, cuja função é espalhar pensamentos de fé e esperança entre os aflitos. Os espíritos educadores, que se encarregam de promover nosso progresso moral e intelectual. Há também outras categorias de espíritos que trabalham ativamente pela melhoria dos indivíduos, das famílias, das cidades e das nações.
os curadores, que se esforçam por mitigar os sofrimentos da humanidade.
Os consoladores, cuja função é espalhar pensamentos de fé e esperança entre os aflitos. Os espíritos educadores, que se encarregam de promover nosso progresso moral e intelectual. Há também outras categorias de espíritos que trabalham ativamente pela melhoria dos indivíduos, das famílias, das cidades e das nações.
Tais são, em curto resumo, os
habitantes do mundo espiritual com os quais a mediunidade nos põe em íntima
ligação. Conquistar a proteção e a simpatia dos bons e livrar-se o mais possível
da influência dos maus é a grande tarefa à qual os médiuns devem aplicar-se
constantemente.
Ao entrarmos em contato com
os espíritos, revistamo-nos da máxima prudência. Sejamos prudentes como as
serpentes, conforme nos recomendou o Mestre.
Não acreditemos em tudo o que recebemos dos espíritos; vejamos primeiro se suas mensagens estão de acordo com o Evangelho e com os ensinamentos dos mestres.
Todas as comunicaçõesserão analisadas.
Analisar uma comunicação é estudá-la palavra por palavra, linha por linha, trecho por trecho; e por fim aceitá-la, rejeitá-la ou pô-la em observação.
Não acreditemos em tudo o que recebemos dos espíritos; vejamos primeiro se suas mensagens estão de acordo com o Evangelho e com os ensinamentos dos mestres.
Todas as comunicaçõesserão analisadas.
Analisar uma comunicação é estudá-la palavra por palavra, linha por linha, trecho por trecho; e por fim aceitá-la, rejeitá-la ou pô-la em observação.
Aceitá-la: se pregar o bem;
se versar fatos que os mestres já estudaram e cujos exemplos podem ser
encontrados em seus livros; se puder ser comprovada fàcilmente.
Rejeitá-la: se contiver uma
única palavra contra a lei da caridade; se trouxer elogios próprios a excitar a
vaidade; se tratar de assuntos que o bom senso repele; se o que ensina for
contrário àquilo que a longa prática firmou e comprovou.
Pô-la em observação: se a
lição for nova. Quando múltiplas experiências a confirmarem, então será aceita.
Mediunidade sem lágrimas - Eliseu Rigonatti
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