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domingo, 31 de agosto de 2014

Meditar - Os medos que impedem a felicidade III

Olá,

Medo de perder algo

Perdemos aquilo que retemos egoisticamente.
É preciso que aprendamos a administrar bens sem deixar que eles nos possuam. O medo de perder coisas advém da dificuldade em se perceber independentemente dos objetos externos.
Esse medo também é consequência do apego que se tem às coisas e ao valor que se atribui a elas. Mesmo que tenham sido adquiridas às custas de muito sacrifício, é preciso que aprendamos a entender que a vida só nos tira coisas com o intuito de aprendermos a valorizá-las adequadamente.

 Sua retirada de nossa vida representa um carma em curso, ao qual devemos nos posicionar com equilíbrio, calma e reflexão para extrair da experiência de perda o melhor possível a fim de não precisar repeti-la.
Perguntar-se sobre o que a Vida quer ensinar e para quê ela se utilizou daquela forma.
 É adequado pensar que não se deve negligenciar a guarda dos bens que se possui ou tampouco não ligar para o fato de perdê-los sem que se tenha responsabilidade direta por isso.
 Deve-se atribuir valor ao fato da perda como um mecanismo educativo.
A felicidade passa pela valorização dos bens que se possui e pela consciência da relatividade dessa posse.
Ser feliz é poder ter as coisas, porém saber viver com o mínimo delas.
 Tendo ou não as coisas, busque sua felicidade.
Mostre-se alguém que, independente de trabalhar para ter coisas, conseguindo ou não tê-las, age sem nenhum comodismo, sentindo-se em paz e feliz com o que já conquistou na Vida.


Medo de perder alguém


Quando nossos horizontes de vida são espirituais as dificuldades e conflitos tornam-se menores.
 As pessoas queridas às quais depositamos nossos sentimentos se tornam apoios seguros na vida contribuindo para que ela seja mais feliz.
 A morte, a separação, uma mudança de domicílio, ou qualquer que seja o motivo que nos retire da convivência com tais pessoas, cada um desses eventos deve ser encarado como um convite para que transformemos a própria vida.
 Ninguém perde ninguém, já que estamos todos no mesmo planeta evolutivo.
Não saímos tão facilmente dele sem que agreguemos valores superiores ao espírito.
As pessoas de quem gostamos e das quais nos separamos podem necessitar de algum tempo longe de nosso convívio, a fim de que possam também aprender com novas pessoas.
É um tempo para cada um, para que se possa respirar novos ares.
Deixe que a saudade chegue ao seu coração e a acolha em harmonia, mas deseje ao ente querido que prossiga sua evolução, esperançoso de um possível reencontro adiante.
Não se lamente por uma separação.
Acredite que sem a presença daquela pessoa você também tem o direito de ser feliz.
Não pense que o mundo acabou nem que não é possível viver de forma diferente.
 Sua caminhada é uma jornada pessoal com ou sem aquela pessoa.
 Não se considere derrotado, pois a Vida lhe oferecerá, sempre, mais uma oportunidade.
 Sua felicidade é seu grande objetivo.
 Cada dia dessa separação é um convite à sua individualidade, para que você se perceba mais próximo de Deus. Seja feliz e deseje a felicidade de quem se ausentou de sua convivência.

Adenáuer  Novaes                       Felicidade sem culpa.

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