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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Doutrina Espírita - OS PODERES DO ESPÍRITO

Olá,

Grande será o dia em que todos os homens reconhecerem sobre a matéria a soberana influência do Espírito.
Toda a imensa bagagem de progresso das civilizações não se fez sem o princípio espiritual: dele, as menores coisas dependeram, como ainda dependem; do seu reconhecimento, por parte de quantos habitam o orbe, advirão os resplendores da época de luz e de esclarecimento.
Esse tempo há de assinalar a época da crença pura e reconfortadora das almas, como manancial de esperanças; só esse surto de espiritualidade pode vivificar as construções religiosas, combalidas atualmente pelos
abusos da grande maioria dos seus expositores, que, traindo os seus compromissos, se desviaram do píncaro luminoso do exemplo para o chavascal de mesquinhas materialidades.

OS MENDIGOS DA SABEDORIA

Nos últimos tempos, a sede humana de saber o que existe além da Terra tem feito com que o homem engendre as mais fantasiosas teorias concernentes aos mistérios do ser e do destino, sobre o orbe terreno; no afã de estraçalhar os véus espessos que cobrem os enigmas da sua evolução, muitos foram os que descambaram para terrenos perigosos, onde encontram, apenas, os espinhos do ateísmo dissolvente. Esses Espíritos que, torturados com os problemas da vida, aí se entregam à criação de engenhosos sistemas, afiguram-se-nos desesperados à porta da sabedoria, orgulhosos na sua impotência e na sua incapacidade.
Muitos deles, anos e anos, persistem no mesmo trabalho e no mesmo esforço, alegando não terem encontrado o espírito em suas indagações científicas, abandonando a vida material com um passado que os encobre pela atividade, bem-intencionada, por eles despendida, mas desolados, em reconhecendo infrutuosos os seus esforços, que outra coisa não conseguiram senão lançar a descrença e a confusão nas almas.

INSUFICIÊNCIA SENSORIAL

Reconhecem, então, a insuficiência sensorial que lhes obstava a compreensão do verdadeiro panorama da vida, no seu desdobramento universal; sentem a exiguidade dos sentidos do homem carnal e a relatividade de suas funções, ao penetrarem no domínio de vibrações que se lhes conservaram inacessíveis, chegando à conclusão de que as filosofias não podem ser substituídas pelas ciências positivas, e que sobre o mundo físico e objetivo paira uma região transcendente, onde a investigação não se pode fazer sentir, à falta de elementos de ordem material.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                                                         Emmanuel

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