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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Mediunidade - INSUCESSOS MEDIÚNICOS

Olá,


"Há inúmeros (médiuns) que se propõem instruir e escrever, falar e materializar, aliviar e consolar, em nome dos Mensageiros da Luz; entretanto, não passam da região do "muito desejo."

EMMANUEL


Diversos motivos podem levar o médium a desertar da tarefa, contraindo, em consequência, graves responsabilidades.
Alinharemos, por oportuno, alguns deles.
A desconfiança dos encarnados pode, ferindo-lhe a suscetibilidade, fazê-lo abandonar a tarefa.
Pouca importância aos avisos e advertências de irmãos desencarnados.
A auto desconfiança, com excessivo receio de mistificações ou animismo, tem sido causa, também, para que medianeiros que podiam render bem, na gleba mediúnica, afastem-se em definitivo ou transitoriamente.
Refratariedade a conselhos ou críticas construtivas de companheiros mais prudentes e experimentados.
A deserção do serviço mediúnico significa fracasso na experiência reencarnatória, com seu cortejo de consequências dolorosas.
Sendo a mediunidade aqui na Terra, de modo geral, oportunidade de resgate e reabilitação, a deserção do labor de intercâmbio implica o não-resgate de compromissos do passado.
Fugir à realização mediúnica traduz desperdício de oportunidade.
Agravamento de responsabilidades pelo que não construiu, em função do presente, e não reconstruiu, em face do passado, ante os deslizes perpetrados.
O portador de mediunidade que se aproxima das fontes do Evangelho e do Espiritismo, encontra estímulo e força para continuar, superando lutas e obstáculos, dando curso, assim, à própria evolução.
Em Jesus, encontrará reconforto.
Em Kardec, discernimento doutrinário.
Há muitos recursos pelos quais a Espiritualidade, expressando compaixão por nós, convoca-nos ao trabalho espiritual ou mediúnico.
Sofrimentos físicos, com enfermidades em nós ou em nossos familiares.
Provas morais, que nos acordam para cogitações maiores no campo da vida.
Dificuldades com problemas de obsessão, em nós mesmos ou no círculo da consanguinidade.
Visitados por tais problemas, despertamos para o glorioso trabalho do intercâmbio.
Não apenas razões negativas nos chamam ao serviço mediúnico.
Raciocínios novos, em vista de leitura, meditação e aprimoramento interior, visitando-nos a mente, podem suscitar novos ideais, baseados na fraternidade espírita-cristã.
A compreensão, a certa altura da existência, da vacuidade das gratificações humanas, na esfera dos sentidos físicos ou psicológicos, conduz-nos, igualmente, à senda do espírito.
A simples eclosão mediúnica, com o desabrochamento da faculdade no tempo próprio, representa, em alguns casos, o início de florescentes atividades.
Sejam quais sejam as causas dos insucessos mediúnicos ou do despertamento para o trabalho, Evangelho e Espiritismo serão, sempre, em quaisquer circunstâncias, o real apoio para quem acordou e deseja caminhar com o Bem Infinito.

MARTINS PERALVA                                     MEDIUNIDADE E EVOLUÇÃO

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