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domingo, 7 de fevereiro de 2016

Nova Era - AUTO CRÍTICA

Olá,

" Também disse esta parábola a alguns que punham a sua confiança em si mesmos, como justos, e desprezavam os outros:
Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu, publicano o outro. O fariseu, conservando-se de pé, orava assim, consigo mesmo: “Meu Deus, rendo-vos graças por não ser como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem mesmo como esse publicano. Jejuo duas vezes na semana; dou o dízimo de tudo o que possuo.
O publicano, ao contrário, conservando-se afastado, não ousava, sequer, erguer os olhos ao céu; mas batia no peito, dizendo: “Meu Deus, tem piedade de mim, que sou um pecador.”

Declaro-vos que este voltou para a sua casa justificado, e o outro não; porquanto,
aquele que se eleva será rebaixado e aquele que se humilha será elevado.
(Lucas, 18:9 a 14.)"  O E.S.E.  Cap. XVII - item 3

O milagre é invenção da gramática para efeito linguístico, pois na realidade somos
arquitetos do próprio destino.
Se algum erro de cálculo existe na construção de nossas existências, o culpado somos
nós mesmos.
Todos caminhamos suscetíveis de errar, todos já erramos bastante e todos ainda
erraremos necessariamente para aprender a acertar; contudo, nenhum de nós deve
persistir no erro, porquanto incorreríamos na abolição do raciocínio que nos constitui a
maior conquista espiritual.
No reconhecimento da falibilidade que nos caracteriza, se não é lícito reprovar a ninguém,
não será justo cultivar a indulgência para conosco; e se nos cabe perdoar
incondicionalmente aos outros, não se deve adiar a severidade para com as próprias
faltas.
Portanto, para acertar, não devemos fugir ao "conhece-te a ti mesmo", que principia na
intimidade da alma, com o esforço da vigilância interior.
Esse trabalho analítico de dentro e para dentro nasce da humildade e da intenção de
acertar com o bem, demonstrando para nós próprios o exato valor de nossas
possibilidades em qualquer manifestação.
Autocrítica sim e sempre...
Podão da sensatez - apara os supérfluos da fantasia.
Balança do comportamento - sopesa todos os nossos atos.
Lima da verdade - dissipa a ilusão.
Metro moral - define o tamanho de nosso discernimento.
Espelho da consciência - reflete a fisionomia da alma.
Em todas as expressões pessoais, é possível errarmos para mais ou para menos.
Quem não avança na estrada do equilíbrio que somente a autocrítica delimita com
segurança, resvala facilmente na impropriedade ou no excesso, perdendo a linha das
proporções.
Com a autocrítica, lisonja e censura, elogio e sarcasmo deixam de ser perigos
destruidores, de vez que a mente provida de semelhante luz, acolhe-se ao bom senso e à
conformidade, evitando a audácia exagerada de quem tenta galgar as nuvens sem asas e o receio enfermiço de quem não dá um passo, temendo anular-se, ao mesmo tempo que
amplia as correntes de cooperação e simpatia, em derredor de si mesma, por usar os
recursos de que dispõe na medida certa do bem, sob a qual, a compaixão não piora o
necessitado e a caridade não humilha quem sofre.
Sê fiscal de ti mesmo para que não te levantes por verdugo dos outros e, reparando os
próprios atos, vive hoje a posição do juiz de ti próprio, a fim de que amanhã, não
amargues a tortura do réu.

André Luiz/Waldo Vieira                                         " Opinião Espírita "

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