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sexta-feira, 22 de julho de 2016

Vida - FAMÍLIA

Olá,

Amigos, manifestastes o desejo de que me externasse com respeito ao sagrado instituto da família sobra a Terra e cumprindo um grão dever, cumpre-me declarar-vos que é ainda aí, nesse colégio sagrado da afetividade fraternal, que se educarão as energias para a consecução dos planos grandiosos da humanidade terrena no porvir.


O instituto do casamento tem sido até agora um instrumento de lutas expiatórias para os espíritos faltosos e delinquentes diante das leis sociais e Divinas, todavia, temos a considerar que talvez vinte por cem das uniões terrestres representam verdadeiros reencontros de almas gêmeas na face obscura e
triste da Terra e todos os consórcios do futuro serão realizados na pauta dos grandes sentimentos das almas.
Nessas uniões felizes podereis vislumbrar a ventura dos pares espirituais na Eternidade radiosa, onde as emoções criadoras da vida se manifestam dentro dos ideais profundos da felicidade e da beleza.
Ali, não necessitam os espíritos amantes das dolorosas surpresas dos interesses egoísticos e mesquinhos do mundo e é para essa ventura que o planeta terreno terá de caminhar desde agora, realizando-se o grande plano da educação livre dos espíritos encarnados que deverão concentrar os seus esforços e energias na busca das alegrias perfeitas, cujos ecos pode a alma experimentar mesmo na Terra, apesar das suas sombras e das suas lágrimas.
Nos tempos ominosos da atualidade em que parecera falecer todos os sonhos nobilitantes dos anseios humanos, temos a considerar como fator ponderável o desvio da mulher da sua missão evangelizadora de missionária, de companheira e de mãe, determinando o estado caótico da sociedade moderna.
A vossa civilização vai-se extinguindo lentamente à míngua de humildade e de amor, porque secaram as fontes sentimentais que fertilizavam o campo abençoado da vida.
Essas fontes se achavam nos corações femininos aptos a desenvolver o labor portentoso da Tarefa Cristã.
As teorias envenenadas dos tempos atuais, os excessos demagógicos do feminismo preconizaram a mulher em detrimento de todas as iniciativas construtoras da humanidade.
As próprias concepções bélicas do Estado, o progresso das indústrias guerreiras devem sua origem a esse transviamento da companheira do homem.
As mães poderiam operar os movimentos internacionais em favor da paz, com muito mais proveito que os políticos e sociólogos de todos os matizes.
Os desastres profundos a que se entrega na atualidade a vossa civilização, rica de evolução cientifica, mas pobre de amor e de concórdia, poderiam ser afastados em tempo se a mulher ainda quisesse compreender a ferida do mundo enfermo, para pensá-la com o seu carinho.
E é por isso que vemos as concretizações temíveis do pensamento de Spengler, em todos os setores das atividades humanas.
As experiências, porém, que se aproximam em futuro próximo, procederão à tarefa reeducativa da alma feminina, para que o instituto do casamento sobre a Terra represente o caminho da perfeição das almas.
Nesse capitulo muito poderia eu dizer soe o divórcio e suas consequências no meio ambiente social, estudando as disposições dos códigos de diversos paises.
Devo declarar, todavia, que cada alma tem a sua alma gêmea para o transcurso dos evos da Eternidade, mas que não justifico a separação perante as leis humanas, dentro de problemas da elegância e dos esnobismos da época.
Um homem e uma mulher, em organizando o lar, devem pesar, antes de tudo, a gravidade dos deveres que lhes advirão do consórcio do pensamento e do coração.
Ponderadas essas responsabilidades gravíssimas, não justifico o desenlace por questões de hábitos envenenados dos núcleos sociais, acreditando que é mais nobre viver com um desgosto do que se entregar a desgraças por ele.
O casamento na Terra nem sempre é o perfume da auréola de flores de laranjeira; significa, antes de tudo, muito sacrifício, muito amor e muita renúncia.
Com a educação, todavia, que se levará a efeito futuramente, nesse sentido, o matrimônio deixará de ser o instituto de provas expiatórias para ser a antecâmara da felicidade Celeste que as almas gêmeas experimentam na Plenitude Divina das alegrias da Eternidade.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                       " Família "

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