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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Mediunidade - Mediunidade e dúvida

Olá,

 " ... Tendo consciência do que escreve, o médium é naturalmente
levado a duvidar da sua faculdade; não sabe se o que lhe sai do lápis
vem do seu próprio ou de outro Espírito. Não tem absolutamente que se
preocupar com isso e, nada obstante, deve prosseguir. Se se observar a si
mesmo com atenção, facilmente descobrirá no que escreve uma porção
de coisas que lhe não passavam pela mente e que até são contrárias às suas
ideias, prova evidente de que tais coisas não provêm do seu Espírito. Continue,
portanto, e, com a experiência, a dúvida se dissipará. "

 O L.M.  Segunda Parte – Capítulo XVII  Questão nº 214

Quando a sombra da dúvida se interponha entre o campo de ação e a tua
faculdade medianímica, contempla o necessitado que te espera o serviço.
Se fosses o companheiro sob o guante da enfermidade, qual se lâminas de
fogo lhe cortassem as vísceras, agradecerias as mãos que se erguessem, generosas,
no passe magnético em teu benefício.
Se fosses o Irmão que exibe a epiderme em largas feridas, como se
envergasse roupa nodoada de chagas, mostrarias imensa gratidão aos dedos que te
ofertassem o fluido restaurador.
Se fosses o alienado mental, de que tanta gente se afasta, tomada de
inquietação, decerto acolherias por bênção do Alto a exortação que te ajudasse a
superar o desequilíbrio.
Se fosses a pessoa desesperada nas últimas fronteiras da resistência, à beira
do suicídio ou do crime, revelarias reconhecimento profundo a quem te desse a frase
de apaziguamento, sustando-te a queda.
Se fosses pai ou mãe, esposo ou esposa, filho ou amigo da criatura presa
nas malhas da obsessão, agradecerias, feliz, a palavra renovadora de quem se
expressasse na tarefa do auxilio.
Se fosses o doente, na ansiedade comatosa da despedida, abraçarias por
recurso divino a prece amiga de quem te doasse serenidade e esperança para a
viagem da morte.
Se trouxesses a dor contigo, não vacilarias em acreditar que o próximo tem
a obrigação de estender-te consolo e enfermagem, compreensão e remédio.
O escrúpulo é naturalmente compreensível toda vez que o mal nos espreita
os movimentos; contudo, ante o socorro correto à necessidade dos outros, o
escrúpulo, quase sempre, é válvula à exaltação da preguiça.
Quem despende o mais mínimo esforço no bem, recebe todo apoio do Bem
Eterno, assim como a tomada humilde e fiel recolhe da usina toda a força de que se
mostre capaz.
Se duvidas do nosso dever de auxiliar os semelhantes, através da mediunidade,
 observa a obra imensa do Evangelho e pensa no que seria de nós, se
Jesus houvesse duvidado de Deus.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                             " Seara dos Médiuns "

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