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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Vida - Propriedades

Olá,

“Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” - JESUS
 - MATEUS, 6: 21.
“O homem só possuí em plena propriedade aquilo que lhe é dado levar deste mundo.”
O E.S.E. - Cap. 16; 9.


Em tudo o que se refira à propriedade, enumera, acima de tudo, aquelas que partilhas, por dons inexprimíveis da Infinita Bondade, e que, por se haverem incorporado tranquilamente ao teu modo de ser, quase sempre delas não fazes conta.
Diariamente, recolhes, com absoluta Indiferença, as cintilações da coroa solar a se
derramarem, por forças divinas, no regaço da terra, transfigurando-se em calor e
pão, no entanto, basta pequeno rebanho de nuvens na atmosfera para que te revoltes contra o frio.
Dispões das águas circulantes que, em mananciais e poços, rios e chuvas, te felicitam a existência, sem que te lembres disso, e, ante o breve empecilho do encanamento no recinto doméstico, entregas-te sem defesa a pensamentos de irritação.
Flores aos milhares, na estrada e no campo, convidam-te a meditar na grandeza da
Inteligência Divina, conversando contigo pelo idioma particular do perfume e, em
muitas circunstâncias, não hesitas esfacelá-las sob os pés, deitando reclamações
se pequenino seixo te penetra o sapato.
Correntes aéreas trazem de longe princípios nutrientes, sustentando-te a vida e
lhes consomes as energias, à feição da criança que se rejubila inconsciente e feliz no seio materno e se o vento agita leve camada de pó, costumas acusar desagrado e intemperança.
Possuis no corpo todo um castelo de faculdades prodigiosas que te enseja pelas
ogivas dos sentidos a contemplação e a análise do Universo,permitindo-te ver e ouvir, falar
e orientar, aprender e discernir, sem que lhe percebas, do pronto, o ilimitado valor, e dificilmente deixas de clamar contra os excedentes que assinalas no caminho dos semelhantes, sem refletir nos aborrecimentos e nas provas que a posse efêmera disso ou daquilo lhes acarreta à existência.
Não invejes a propriedade transitória dos outros.
Ignoras porque motivo a fortuna amoedada lhes aumenta a responsabilidade e
requeima a cabeça.
Sobretudo, nunca relaciones a ausência do supérfluo.
Considera os talentos imperecíveis que já reténs na intimidade da própria alma
e lembra-te de que transportas nos coração e nas mãos os recursos inefáveis de
estender, infinitamente, os tesouros do trabalho e as riquezas do amor.

Emmanuel/Francisco C. Xavier      " Livro da Esperança"

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