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Olá,
Com imensa alegria fomos visitados, na noite de 8 de dezembro de 1955, por novo mensageiro da Espiritualidade Superior. Esse mensageiro foi o Dr. Alexandre Melo Morais
(Espírito) que, controlando as possibilidades mediúnicas, pronunciou a brilhante alocução que prazerosamente reproduzimos neste capítulo.
Diante do Cristo encontra-se o homem à frente da luz do mundo.
Antes dele, embora a ciência de Hermes, a filosofia de Sócrates e a religião de Buda,
que lhe foram excelsos mensageiros, a vida no mundo era a absoluta dominação da conquista.
Tenebrosa noite envolvendo o sentimento, rios de sangue afogando a celebração...
Ei-lo, no entanto, que se manifesta no trono da humildade, convidando as Nações à glória
da sabedoria e do amor.
Seu programa divino, a espelhar-se no Evangelho que lhe reúne as boas-novas da salvação,
preconiza a fraternidade ao invés do egoísmo, a renúncia edificante em vez da posse inútil,
o perdão em lugar da vingança, o trabalho com a supressão da inércia, a liberdade, com o
olvido da escravidão, e o auxílio à felicidade dos outros, como garantia da própria felicidade.
Defendendo-lhe o código de luz, de Tibério a Diocleciano, milhares e milhares de criaturas
sofrem a flagelação e a morte no decurso de quase trezentos anos.
Além disso, desde a conversão de Constantino, em 312, até a morte de Isaac II, em
1204, do ocidente ao oriente todas as gerações de príncipes e guerreiros senhorearam a casta
dos sacerdotes, oprimindo as lições do Senhor.
E desde a perseguição ordenada por Inocêncio III contra os albigenses, em 1209, até a
Revolução Francesa, a casta dos sacerdotes, através de todos os processos da imposição inquisitorial,
senhoreou as gerações de príncipes e guerreiros, deturpando os ensinamentos do Divino Enviado.
Durante quinze séculos sucessivos, os religiosos e os políticos, com justas exceções,
empenharam-se ao dogmatismo e à violência, à crueldade e à devassidão, à vindita e ao banditismo
coroado.
Eis, porém, que, na atualidade, com a evolução do Direito, acalentado ao sol dos princípios
cristãos, culminando na extinção do cativeiro organizado, no seio de todos os povos cultos
da Terra, temos no Espiritismo o Cristianismo renascente, concitando-nos, de novo, ao
reinado do amor e da sabedoria.
Qual aconteceu ao próprio Evangelho, a Doutrina que o revive nasce sem guerras de sangue e lágrimas...
A fonte da Verdade e do Bem sulca o terreno moral do mundo, ao alcance de ignorantes e sábios, felizes e infelizes, justos e injustos.
Até ontem, à face da aventura política dominando tribunais e escolas, casernas e santuários, era de todo impraticável a experiência cristã na vida individual.
Hoje, entretanto, com o avanço da idéia religiosa que nos cabe preservar nobre e livre, pela dignificação e excelência de nossa conduta, conseguimos empreender o nosso reencontro com Jesus, elegendo-o Mestre incomparável de nossos destinos, podendo reverenciá-Lo cada dia em nosso próprio espírito, repetindo a antiga saudação dos primeiros seguidores da Boa-Nova
– “Salve Cristo!” - não mais com o objetivo de empunhar, de imediato, a palma do martírio e da morte, mas, a fim de viver e servir com, o nosso Mestre e Senhor para a eternidade.
Alexandre Melo Morais/Francisco C. Xavier Vozes do Grande Além.
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