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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Pentateuco Espírita - Diante do amanhã

Olá,

"- Por que o homem de saber valoriza o que é tocado pela sua aura e o homem mesquinho diminui as grandezas que o cercam ?
- Porque não existe nada de verdadeiro fora do espírito e, sendo o espírito, luz, ele dá o toque tenebroso ao mar soturno ou o inexprimível tom verde - azul aos tranquilos recortes das enseadas.
Não existe beleza; existe luz que ilumina.

O sábio transforma, desse modo, a gotícula d'água no mais belo dos mundos e o ignorante num coalho de micro-organismos estapafúrdios.
O universo assim cantará ou emudecerá com a vossa alma."

O C. e o I.  1ª Parte, cap. I, item 1

Compreendemos, sim, todos os teus cuidados no mundo, assegurando a tua tranquilidade.
Organizas com esmero a casa em que vives.
Proteges as vantagens imediatas da parentela.
Preservas, apaixonadamente, a segurança dos filhos.
Atendes, com extremado carinho, ao teu grupo social.
Valorizas o que possuis.
Arranjas habilmente o leito calmo.
Selecionas, com fino gosto, os pratos do dia.
Defendes como podes a melhoria das tuas rendas.
Aspiras a conquistar salário mais amplo.
Garantes o teu direito, à frente dos tribunais.
Vasculhas avidamente o noticiário do que vai pelo mundo.
Sabes procurar, com pontualidade e respeito, os serviços do médico e os préstimos do dentista.
Marcas horário para o cabeleireiro.
Escolhes com devoção o filme que mais te agrada.
Examinas a moda, ainda mesmo com simplicidade e moderação, como quem obedece à força de um ritual.
Questionas sucessos políticos.
Discutes veemente, os serviços públicos.
Tentas, de maneira instintiva, influenciar opiniões e pessoas.
Desvelas-te em atrair a simpatia dos companheiros.
Observas, a cada instante, as condições do tempo, como se trouxesses, obrigatoriamente, um barômetro na cabeça.
Tudo, isso meu irmão da Terra, é compreensível, tudo isso é preocupação natural da existência.
No entanto, não conseguimos explicar o teu desvairado apego às ilusões de superfície, nem entendemos porque não dedicas alguns minutos de cada dia, de cada semana ou de cada mês, a refletir na transitoriedade dos recursos humanos, reconhecendo que nada levarás, materialmente, do plano físico, tanto quanto, afora os bens do espírito, nada trouxeste ao pousar nele.
Ainda assim, não te convidamos à ideia obcecante da morte, porquanto a morte é sempre a vida noutra face.
Desejamos tão somente destacar que, nessa ou naquela convicção, ninguém fugirá do porvir.
Disse o Cristo: “Andai enquanto tendes luz”.
Isso quer dizer que é preciso aproveitar a luz do mundo, para fazer luz em nós.

Emmanue/Francisco C. Xavier                                 " Justiça Divina  "

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