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segunda-feira, 4 de abril de 2016

Mediunidade - EDUCAÇÃO

Olá,

O médium educa a mediunidade ou educa-se para exercê-la?
Educar-se incessantemente é dever a que o médium se deve comprometer intimamente a fim de não estacionar, e, aprimorando-se, lograr as relevantes finalidades que a Doutrina Espírita propõe para a mediunidade com Jesus.
(NO LIMIAR DO INFINITO, Cap. 10, Joanna de Angelis/Divaldo P. Franco - LEAL).


Diante desse conceito de educar-se para a mediunidade, que investimentos o médium deve fazer para exercer sua faculdade com proficiência?

O exercício da mediunidade impõe equilíbrio, perseverança e sintonia.
A disciplina, moral e mental, criará hábitos salutares que atrairão os Espíritos Superiores interessados no intercâmbio entre as duas esferas da Vida, facilitando o ministério.
O equilíbrio, no comedimento de atitudes, durante a absorção dos fluidos e posterior comunhão psíquica com os desencarnados, auxiliará de forma eficaz na filtragem do pensamento e na exteriorização dele.
A perseverança no labor produzirá um clima de harmonia no próprio médium, que se credenciará ao serviço do bem junto aos Obreiros da Vida Mais Alta, objetivando os resultados felizes.
A sintonia decorrerá dos elementos referidos, porque se constitui do perfeito entrosamento entre o agente e o percipiente na tarefa relevante.
Transitória e fugaz, a mediunidade, para ser exercida, necessita da interferência dos Espíritos, sem o que a faculdade, em si mesma, se deteriora e desaparece.
Quanto mais trabalhada, mais fáceis se fazem os registros, cujas informações procedem do Além-Túmulo.
As disposições morais do médium são de vital importância para os cometimentos a que ele se vincula pelo impositivo da reencarnação.
Não apenas o anelar pelo bem, mas o executar das ações de enobrecimento.
Não apenas nos instantes ao mister dedicado, mas num comportamento natural de instrumento da Vida.
Sendo o recurso valioso de quem se encontra no meio, na condição de instrumental imprescindível à conscientização do intermediário em favor dos resultados felizes.
A educação do médium, coordenando atitudes, corrigindo falhas de qualquer natureza, evitando estertores e distúrbios, equilibrando o pensamento e dirigindo-o, é técnica que resultará eficaz para uma sintonia correta.
Nesse sentido, a evangelização espírita se impõe em caráter de urgência, evitando-se a vinculação com práticas e superstições perfeitamente dispensáveis.
São os requisitos morais que respondem pelos resultados favoráveis ou não, na tarefa mediúnica.
(OFERENDA, Cap. Educação Mediúnica, Joanna de Angelis/Divaldo P. Franco - LEAL)

 Poderíamos encontrar nas recomendações de Jesus uma diretriz segura para o exercício mediúnico na Terra?

Jesus recomendou com sabedoria aos Seus discípulos, portadores de mediunidade:
"— Curai os enfermos, expulsai os demônios, dai de graça o que de graça recebestes" —, numa diretriz que não dá margem à evasão do dever nem tampouco à acomodação com o erro, à indolência ou à coleta de lucros materiais ou morais, como decorrência da prática mediúnica.
O galardão de quem serve é a alegria de servir.
Doa as tuas horas disponíveis ao exercício da mediunidade nobre: fala, escreve, ensina, aplica passes, magnetiza a água pura, ora em favor do teu próximo, intervém com bondade e otimismo nas paisagens enfermas de quem te busca; ajuda, evangeliza os Espíritos em perturbação, sobretudo, vive a lição do bem, arrimado à caridade, pois médium sem caridade pode ser comparado a cadáver de boa aparência, no entanto, a caminho da degeneração.
(OFERENDA, Cap. Educação Mediúnica, Joanna de Angelis/Divaldo P. Franco - LEAL)

 No processo de educação mediúnica qual a importância da concentração mental?

Quando solicitamos concentração dos cooperadores, pedimos que as mentes sincronizem no dínamo gerador de forças, que é a Divindade, a fim de podermos catalisar as energias mantenedoras do ministério mediúnico.
A média que resulta das fixações mentais dos membros, que constituem o esforço da sessão mediúnica, oferece os recursos para as realizações programadas.
A concentração individual, portanto, é de alta relevância, porque a mente que sintoniza com as ideias superiores vibra em frequências elevadas. Quem não é capaz de manter-se no mesmo clima de vibração produz descargas oscilantes sobre a corrente geral, que a desarmoniza, à semelhança da estática que perturba a transmissão da onda sonora nos aparelhos de rádio.
Indispensável criar-se um clima geral de otimismo, confiança e oração, o que conduz à produção de energias benéficas, de que se utilizam os Instrutores Desencarnados para as realizações edificantes no socorro espiritual.
A concentração é, pois, fixação da mente numa ideia positiva, idealista, ou na repetição meditada da oração que edifica, e que, elevando o pensamento às fontes geradoras da vida, dá e recebe, em reciprocidade, descargas positivas de alto teor de energias santificadoras.
Concentrar é deter o pensamento em alguma coisa; fenômeno, a princípio de natureza intelectual, que em breve se torna automático pelo hábito, consoante ocorre nas pessoas pessimistas, enfermiças ou idealistas, e que por um processo de repetição inconsciente mantêm sempre o mesmo clima psíquico, demorando-se nas províncias do pensamento que lhes atrai.
Com o esforço inicial, com o exercício em continuação e com a disposição de acertar, criar-se-ão as condições positivas para o êxito de uma concentração feliz, facilitando, dessa forma, as comunicações espirituais que se sustentam nessas faixas de vibrações.
(INTERCÂMBIO MEDIÚNICO, Cap. 16, João Cléofas/Divaldo P. Franco - LEAL)

 Qual o modo de concentração a ser praticado pelos participantes de reunião mediúnica?

Algumas correntes espiritualistas recomendam a necessidade da concentração como sendo um veículo para o auto-aniquilamento da personalidade, por meio de cujo mister o Espírito logra atingir o êxtase. Asseveram que esta busca interior concede a plenitude, que liberta a individualidade eterna das amarras tirânicas das múltiplas personalidades decorrentes das reencarnações passadas.
Aprendemos, no entanto, com Jesus, que o trabalho executado, com vistas exclusivamente para o êxito do trabalhador, pode significar-lhe a morte temporária da possibilidade redentora.
Não obstante respeitáveis os conceitos que preconizam a evolução individual, somos chamados pelo Sublime Galileu a proceder de maneira que os nossos irmãos da retaguarda avancem conosco, custando-nos embora, sacrifícios que, sem embargo, o são também daqueles Instrutores que seguem à nossa frente, e estagiam esperando por nós.
Em nosso ministério de intercâmbio com os sofredores desencarnados, nas salutares reuniões de esclarecimento espiritual, a nossa concentração não deve objetivar uma realização estática, inoperante, da qual se pudesse fruir o entorpecimento da consciência, sem o resultado ativo do socorro generalizado aos que respiram conosco a psicosfera ambiente.
Concentração dinâmica — eis o ministério a que nos devemos afervorar — ensejando pelo pensamento edificado aos irmãos que são comensais do nosso mundo mental, momentaneamente, a oportunidade de experimentarem lenitivo e esperança.
Concedamos aos perturbadores e perturbados o plasma — alimento mediante o qual se libertem das teias infelizes que os fixam aos propósitos inferiores em que se comprazem por ignorância ou desequilíbrio.
O intercâmbio mediúnico é sublime concessão da Divindade aos que ainda se aferram às ideoplastias desditosas e ao magnetismo da carne, de que não se conseguem libertar, produzindo-lhes choques de vária procedência no instante da psicofonia atormentada ou do intercâmbio refrigerador.
Assim elevemo-nos em pensamento, fixando-nos no Cristo de Deus, simultaneamente abrindo os nossos braços aos sofredores do caminho, sofredores que somos quase todos nós, em considerando a transcendência da Misericórdia Divina, de modo a ajudá-los na recuperação da paz de que todos necessitamos...
(INTERCÂMBIO MEDIÚNICO, Cap. 19, João Cléofas/Divaldo P. Franco-LEAL)

Projeto Manoel P. de Miranda         " Qualidade na Prática Mediúnica "

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