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domingo, 2 de setembro de 2018

Meditar - NO CAMPO DE PROVAS

Olá,

Ferir o corpo com a desculpa de conquistar a ascensão da alma é operar o
suicídio indireto, pelo qual menosprezamos a Infinita Bondade que no-lo empresta, a fim
de que o sol do progresso nos assinale a existência.
Atendendo as sugestões dessa ordem, copiaremos, insensatos, a decisão
infeliz do lavrador que destruísse a enxada que o serve, na suposição de auxiliar ao campo, ou o impulso delituoso do operário que desorganizasse as peças da máquina que o obedece, a pretexto de ser mais útil.
O engenho físico é o templo em que somos chamados à escola da regeneração.

Nele possuímos a harpa da vida, em cujas cordas podemos desferir a
melodia do trabalho e do sacrifício, da abnegação e do amor, preparando o próprio
acesso à exaltação da imortalidade.
O cilício mais precioso ao nosso grande futuro será sempre o da própria
renunciação em benefício da felicidade dos outros, aprendendo a ceder de nossas
opiniões ou de nosso conforto em auxílio dos corações que nos partilham o calor do teto,
os quais, muitas vezes, em provação mais árdua do que a nossa, nos reclamam
entendimento e bondade ao preço de nossa dor.
Saibamos sorrir entre lágrimas, fatigar-nos no amparo aos que Deus nos
confia, emudecer nossa excessiva agressividade, abraçar quem nos fere e apagar nossos
próprios sonhos, a fim de que a segurança e a tranquilidade se façam junto de nós
naqueles que nos comungam a experiência e somente assim nossa exaustão corpórea
será compreensível e justa, porquanto, de nosso cansaço terá nascido a ventura
daqueles que atravessam conosco o vale da sombra terrestre, à procura da luz
inextinguível, que reina, soberana, na Espiritualidade Maior.
Quanto mais clara a nossa luz, mais alta a nossa dívida para com as
sombras. Quanto mais sublime as nossas noções do bem, mais imperiosos os
nosso deveres de socorro às vítimas do mal.

Emmanuel " Alvorada do Reino "

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