Digite aqui o assunto do seu interesse:

domingo, 16 de dezembro de 2018

Vida - Não basta ver

Olá,

“E logo viu, e o foi seguindo, glorificando a Deus. E
todo o povo, vendo isto, dava louvores a Deus.”  (Lucas, 18:43)

A atitude do cego de Jericó representa padrão elevado a todo discípulo
sincero do Evangelho.
O enfermo de boavontade procura primeiramente o Mestre, diante da
multidão. Em seguida à cura, acompanha Jesus, glorificando a Deus. E todo o povo, observando o benefício, a gratidão e a fidelidade reunidos, volta-se para a confiança no Divino Poder.

A maioria dos necessitados, porém, assume posição muito diversa.
Quase todos os doentes reclamam a atuação do Cristo, exigindo que a
dádiva desça aos caprichos perniciosos que lhes são peculiares, sem qualquer
esforço pela elevação de si mesmos à bênção do Mestre.
Raros procuram o Cristo à luz meridiana; e, de quantos lhe recebem os
dons, raríssimos são os que lhe seguem os passos no mundo.
Daí procede a ausência da legítima glorificação a Deus e a cura incompleta
da cegueira que os obscurecia, antes do primeiro contacto com a fé.
Em razão disso, a Terra está repleta dos que crêem e descrêem, estudam e
não aprendem, esperam e desesperam, ensinam e não sabem, confiam e duvidam.
Aquele que recebe dádivas pode ser somente beneficiário.
O que, porém, recebe o favor e agradece-o, vendo a luz e seguindoa,
será redimido.
É óbvio que o mundo inteiro reclama visão com o Cristo, mas não basta ver
simplesmente; os que se circunscrevem ao ato de enxergar podem ser bons
narradores, excelentes estatísticos, entretanto, para ver e glorificar o Senhor é
indispensável marchar nas pegadas do Cristo, escalando, com Ele, a montanha do
trabalho e do testemunho.

Emmanuel/Francisco C. Xavier         " Vinha de Luz "

Deixe seu comentário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário ou dúvida. Terei prazer em respondê-lo.