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sexta-feira, 3 de maio de 2019

Bem Viver - EM TORNO DA HUMILDADE

Olá,

Fidelidade ao dever

De quando em quando, reflitamos em nossa posição de instrumentos, para que a vaidade não nos assalte.
Obviamente, não queremos depreciar a nossa condição de instrumentalidade.
Se necessitamos do concurso de um violino, na execução de uma partitura, não podemos substituí-lo por outro agente musical; há de ser um violino e, tanto quanto possível, dos melhores.
Ninguém nega a importância do instrumento nessa ou naquela realização; no

entanto, convém recordar o imperativo de humildade que nos cabe desenvolver, diante
do Senhor, que se serve de nós, segundo as nossas capacidades, na edificação do Reino
de Deus.
Máquinas poderosas efetuam hoje o serviço de muitos homens; todavia, na
direção delas, estão operários especializados que, a seu turno, se encontram orientados
por técnicos competentes.
Pessoa alguma consegue, a rigor, realizar, por si só, obra estável e prestante.
O progresso comum é comparável a edifício em cujo levantamento cada um de nós
tem a parte de trabalho que lhe corresponde, e não se diga que, pelo fato de ser a nossa
atividade, muitas vezes, suposta pequenina, venha, por isso, a ser menos importante.
O picareteiro, suando na formação dos alicerces,, assegura bases ao serviço do
pedreiro, no desdobramento da construção.
Cada tarefeiro está investido de autoridade respeitável e diferente, na função que
lhe é atribuída, desde que lhe seja leal, mas não pode esquecer que constitui em si e por
si tão-somente uma peça na obra – toda vez que a obra seja examinada em sua feição
total.
Imaginemos uma flor que, superestimando a própria beleza, resolvesse desligar-se
da fronde para produzir o fruto sozinha. Certamente, seria o agrado para os olhos de
alguém, durante algumas horas, mas acabaria murchando decepcionada, porquanto,
para alcançar as finalidades do seu destino, deve ser fiel ao tronco que a sustenta.
Cultivemos a humildade, aprendendo a valorizar o esforço de nossos irmãos.
Saibamos reconhecer, conscientemente, que todos somos necessitados uns dos outros
para atingir o alvo a que nos propomos, nas trilhas da evolução, mantendo-nos eficientes
e tranquilos nas obrigações a que fomos chamados, sem fugir às responsabilidades que
nos competem, sob a falsa idéia de que somos mais virtuosos que os outros, e sem
invadir a seara de nossos companheiros com o vão pretexto de sermos enciclopédicos.
Humildade não é omitir-nos e sim conservar-nos no lugar de trabalho em que
fomos situados pela Sabedoria Divina, cumprindo os nossos deveres, sem criar
problemas, e oferecendo à construção do bem de todos o melhor concurso de que
sejamos capazes.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                 " Encontro Marcado"

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