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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Nova Era - Realmente...

Olá,

Realmente, ao alvorecer do novo dia, que é a reencarnação,
começamos a jornada à maneira de pássaros felizes.
A alegria e a confiança representam nosso clima comum e,
dentro da inspiração da fraternidade, guardamos a idéia de que
nossos sentimentos prosseguem no espírito de quantos nos
partilham os propósitos renovadores.
O júbilo canta em todas as manifestações e celebramos
verbalmente o pacto luminoso do apoio recíproco na romagem da
renovação.

Entretanto, quando o Sol do meio-dia pede o suor do trabalho, a
caravana diminui e, quando as nuvens prometem borrasca, são
raros aqueles que não se confiam à fuga precipitada, em busca dos
abrigos fantasiosos da ilusão.
Chegados a semelhantes obstáculos na marcha, é necessário
centralizar o coração naquele que nos ama desde o princípio para
que não venhamos a sucumbir, porque a indiferença costuma
desfigurar o entusiasmo, o desalento se espalha entre fluidos
enregelantes, o abandono e o receio aparecem fustigando-nos o
ideal de servir, a incompreensão cerra as portas de almas cuja
dedicação era nosso estímulo e a maldade, por tóxico sutil, alcança
caracteres e consciências respeitáveis, atrasando o nosso relógio da
ascensão.
Só o Cristo, no imo de nosso próprio ser, pode fortalecer-nos
em ocasiões dessa espécie, de vez que é necessário perseverar até o
fim.
A peregrinação para o reencontro do Amigo Divino não pode
ser diferente.
Muitos chamados pela graça, poucos os que se elegem pelo
esforço próprio.
Muitos que prometem obras mil e raros cogitam da regeneração
de si mesmo, para que o apostolado do senhor não seja esquecido.
O preço da luz, porem é a liquidação da treva e para que a
sombra desapareça devemos combater, ainda, com todas as forças
do espírito.
Vale, todavia, o sacrifício, porque só aquele que amealha
energias no coração, para superar as próprias fraquezas, consegue a
luz dos cismos.
Dolorosa é a subida, inquietante é a aflição, lamentável é a
morte para os nossos antigos enganos na Terra, mas, a ressurreição
permanece plena de verdade e poder.
Ainda que os nossos companheiros mais amados não possam
sentar-se conosco, à mesa das aflições, para o repasto da renúncia e
da humildade, em aprendizado de cada dia com o Mestre dos
Mestres, prossigamos, porque o Amor nos espera com Jesus, de
braços abertos, no calvário de nossa justa libertação.

Estampe no rosto um sorriso fraterno e coloque nos lábios
palavras de gentilezas.

Nina/Francisco C. Xavier                  "  Páginas de Fé "

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