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sábado, 4 de abril de 2020

Meditar - Dentro do Lar

Olá,

Famílias-problemas!...
Irmãos que se antagonizam...
Cônjuges em lamentáveis litígios...
Animosidades entre filho e pai, farpas entre filha e mãe...
Afetos conjugais que se desmantelam torvas acrimônias...
Sorrisos filiais que se transfiguram idiossincrasias e vinditas...
Tempestades verbais em discussões extemporâneas...
Agressões infelizes de consequências fatais...
Tragédias nas paredes estreitas das famílias...

Enfermidades rigorosas sob látegos de impiedosa maldade...
Mãos encanecidas sob tormentos de filhos dominados por
ódios inomináveis.
Pais enfermos açoitados por filhas obsidiadas, em conúbios
satânicos de reações violentas em cadeia de ira...
Irmãos dependentes sofrendo agressões e recebendo
amargos pães, fabricados com vinagre e fel de queixa e recriminações...
Famílias em guerras tiranizantes, famílias-problemas!
É da Lei Divina que o infrator renasça ligado à infração que o caracteriza.
A justiça celeste estabeleceu que a sementeira tem caráter
espontâneo, mas a colheita tem impositivo de obrigatoriedade.
O esposo negligente de ontem, hoje recebe no lar a antiga
companheira nas vestes de filha ingrata e maldizente.
A nubente atormentada, que no passado desrespeitou o lar,
acolhe nos braços, no presente, o esposo traído vestindo as roupas
de filho insidioso e cruel.
O companheiro do pretérito culposo se reivincula pela
consanguinidade à vítima, desesperada, reencontrando-a em casa
como irmão impenitente e odioso.
O braço açoitador se imobiliza sob vergastadas da loucura
encarcerada nos trajos da família.
Desconsideração doutrora, desrespeito da atualidade.
Insânia gerando sandice e criminalidade alimentando aversões.
Chacais produzindo chacais.
Lobos tombando em armadilhas para lobos.
Cobradores reencarnados junto às dívidas, na província do
instituto da família, dentro do lar.
Acende a claridade do Evangelho no lar e ama a tua famíliaproblema,
exercitando humildade e resignação.
Preserva a paciência, elaborando o curso de amor nos
exercícios diários do silêncio entre os panos da piedade para os
que te compartem o ninho doméstico, revivendo os dias idos com
execrandas carantonhas, sorvendo azedume e miasmas.
Não renasceste ali por circunstância anacrônica ou casual.
Não resides com uma família-problema por fator fortuito nem
por engano dos Espíritos Egrégios.
Escolheste, antes do retorno ao veículo físico, aqueles que
dividiriam contigo as aflições superlativas e os próprios
desenganos.
Solicitaste a bênção da presença dos que te cercam em casa,
para librares com segurança nos cimos para onde rumas.
Sem eles faltariam bases para os teus pés jornadeiros.
Sem a exigência deles, não serias digno de compartilhar a
vilegiatura espiritual com os Amorosos Guias que te esperam.
São eles, os parentes severos nos trajos de verdugos
inclementes, a lição de paciência que necessitas viver, aprendendo
a amar os difíceis de amor para te candidatares ao Amor que a
todos ama.
A mensagem espírita, que agora rutila no teu espírito
transformado em farol de vivo amor e sabedoria, é o remédioconsolo
para tuas dores no lar, o antídoto e o tratado de armistício
para o campo de batalha onde esgrimas com as armas da fé e da
bondade, apaziguando, compreendendo, desculpando, confiando
em horas e dias melhores para o futuro...
Apóia-te ao bastão da certeza reencarnacionista, aproveita o
padecimento ultriz, ajuda os verdugos da tua harmonia, mas dá-lhes
a luz do conhecimento espírita para que, também eles, os
problemas em si mesmos, elucidem os próprios enigmas e dramas,
rumando para experiências novas com o coração afervorado e o
espírito tranquilo.

Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco              " SOS Família "

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