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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

VIDA - A TRAGÉDIA DO RESSENTIMENTO

Olá,

As pressões psicossociais, sócio-emocionais, econômicas e de outras origens desencadeiam distúrbios variados, nos quais mergulha uma larga faixa da sociedade.
Provocando medo, ansiedade, amargura, desarmonizam o sistema nervoso dos seres humanos, conduzindo a neuroses profundas que, quase sempre somatizadas, são  responsáveis por enfermidades alérgicas,
digestivas, do metabolismo em geral, facultando a instalação de processos degenerativos.


Os temperamentos frágeis, sob pressão, procuram realizar mecanismos de fuga, caindo em estados
fóbicos e depressivos ou recorrendo à violência como forma de afirmação e defesa da personalidade.
Muitos resíduos psicológicos se lhes instalam no campo emocional e mental, dando lugar a
perturbações de comportamento e a doenças diversas, que permanecem sem diagnose adequada.
Pessoas mais sensíveis, que não conseguem suportar e superar esses fenômenos das pressões
constritoras, refugiam-se em ressentimentos que as infelicitam e predispõem-nas a reagir sempre, desferindo dardos venenosos contra aqueles que se lhe transformam em inimigos reais ou imaginários.
Algumas intoxicam-se de mágoas e fenecem. Outras, inconscientemente, tornam-se vítimas de
insucessos afetivos, financeiros e sociais. Diversas fracassam na auto-estima, desvalorizando-se e fazendo o jogo da autodestruição.
O ressentimento é responsável por muitas das tragédias do cotidiano.
O ressentimento é tóxico que mata aquele que o carrega. Enquanto vibra na emoção, destrambelha os
equipamentos nervosos mais sutis e produz disritmia, oscilação de pressão, disfunções cardíacas.
Não vale a pena deixar-se envenenar pelo ressentimento.
Nem sempre ele se manifesta com expressões definidas, camuflando-se nas fixações mentais, e, às
vezes, passando despercebido.
Há pessoas ressentidas que se não dão conta.
Um auto-exame enérgico auxiliar-te-á a identificá-lo nos refolhos da alma. Logo depois, prosseguindo
na sua busca e análise, descobrirás as suas raízes, quando teve ele início e por que se te instalou no ser, passando a perturbar-te.
Verificarás, surpreso, que és responsável por lhe dares guarida e o vitalizares, deixando-te por ele
consumir.
Os indivíduos que te foram cruéis, familiares, conhecidos, mestres, na infância e durante a vida, não
tinham nem têm dimensão do que fizeram ou estão a fazer. Sequer se aperceberam dos seus desmandos e incoerências em relação a ti. A seu turno, sofreram as mesmas agressões, quando crianças, e apenas reagem conforme haviam feito outros em relação a eles.
O teu primeiro passo será compreendê-los, considerando-os sem responsabilidade nem
esclarecimento, sem má intenção em relação a ti. Mediante tal recurso os compreenderás e os perdoarás posteriormente, liberando-te.
Arrancada a causa injusta do ressentimento, despertarás de imediato em paisagem sem sombras,
redescobrindo a vida e desarmando-te em relação às outras pessoas, que antipatizavas ou das quais te mantinhas em guarda.
Ademais, o mal que te façam, somente te perturbará, se o permitires, acolhendo-o. Em caso contrário,
tornará à sua origem.
Vive, pois, sem mágoas.
Depura-te. Ressentimento, nunca.

MOMENTOS DE SAÚDE              JOANNA DE ÂNGELLIS/DIVALDO P. FRANCO

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