Olá,
“E Jesus, respondendo, disselhes: Dai, pois, a César o
que é de César, e a Deus o que é de Deus.” (Marcos, 12:17)
Em todo lugar do mundo, o homem encontrará sempre, de acordo com os
seus próprios merecimentos, a figura de César, simbolizada no governo estatal.
Maus homens, sem dúvida, produzirão maus estadistas.
Coletividades ociosas e indiferentes receberão administrações
desorganizadas.
De qualquer modo, a influência de César cercará a criatura, reclamando-lhe
a execução dos compromissos materiais.
É imprescindível dar-lhe o que lhe pertence.
O aprendiz do Evangelho não deve invocar princípios religiosos ou
idealismo individual para eximirse dessas obrigações.
Se há erros nas leis, lembremos a extensão de nossos débitos para com a
Providência Divina e colaboremos com a governança humana, oferecendolhe o
nosso concurso em trabalho e boavontade, conscientes de que desatenção ou revolta
não nos resolvem os problemas.
Preferível é que o discípulo se sacrifique e sofra a demorarse em atraso,
ante as leis respeitáveis que o regem, transitoriamente, no plano físico, seja por
indisciplina diante dos princípios estabelecidos ou por doentio entusiasmo que o
tente a avançar demasiadamente na sua época.
Há decretos iníquos?
Recorda se já cooperaste com aqueles que te governam a paisagem
material.
Vive em harmonia com os teus superiores e não te esqueças de que a
melhor posição é a do equilíbrio.
Se pretendes viver retamente, não dês a César o vinagre da crítica acerba.
Ajudao com o teu trabalho eficiente, no sadio desejo de acertar, convicto de que ele
e nós somos filhos do mesmo Deus.
Emmanuel/Francisco C. Xavier " Pão Nosso "
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