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terça-feira, 14 de novembro de 2017

Mediunidade - Eles sabem

Olá,

Quando à frente do companheiro que sofre, determina a verdadeira
superioridade moral, te imagines no lugar dele, a fim de que a tua palavra lhe sirva
de refrigério e lição.
Excetuando as criaturas deliberadamente enfurnadas na ignorância ou
bestializadas no crime, que reclamam a compaixão da Providência Divina, ninguém
se aprisiona em armadilhas do erro, agindo de própria vontade.
Aqui, alguém abraçou a delinquência, admitindo que afeto seja capricho.

Ali, há quem padeça escárnio na praça pública, por haver acreditado
cegamente naqueles que lhe zombaram da confiança.
*
Perante os que lutam e choram nas consequências das próprias quedas,
sejam encarnados ou desencarnados, arma-­te de humildade e entendimento se
aspiras a auxiliar.
Convence-­te, sobretudo, de que o necessitado é o primeiro a conhecer­-se.
O doente sabe em que ponto do corpo se lhe encrava a enfermidade e não
aguarda acusações porque se desgoverna nos momentos de crise.
Pede socorro e medicação.
O mutilado sabe que peça lhe falta no carro orgânico e não aguarda
acusações porque exibe forma imperfeita.
Pede auxilio e recurso.
O faminto sabe que tem o estômago torturado e não aguarda acusações
porque se aflige em descontrole.
Pede um prato de pão.
O sedento sabe que carreia consigo o tormento da secura e não aguarda
acusações pelos esgares que mostra.
Pede um copo de água fria.
Assim também, os que tombaram na culpa conhecem, por si mesmos, o
labirinto de sombra em que jazem situados e não aguardam acusações maiores que
as da própria consciência, em se vendo dementados e cegos, humilhados e infelizes.
*
Diante, pois, do irmão que caiu em remorso e rebeldia, azedume ou
desespero, não lhe batas nas chagas.
Se queres efetivamente reajustá­lo, deixa que o teu amor apareça e lhe
tanja as cordas do coração.

Emmanuel/Francisco C. Xavier               " Seara dos Médiuns "

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