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sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Bem Viver - Inimigos

Olá,

“Amai, pois, os vossos inimigos.”   Jesus (Lucas, 6:35)

A afirmativa do Mestre Divino merece meditação em toda parte.
Naturalmente que a recomendação, quanto ao amor aos inimigos, pede análise
especial.
A multidão, em geral, não traduz o verbo amar senão pelas atividades
cariciosas. Para que um homem demonstre capacidade afetiva, ante os olhos
vulgares, precisará movimentar imenso cabedal de palavras e atitudes ternas, quando sabemos que o amor pode resplandecer no coração das criaturas sem
qualquer exteriorização superficial. Porque o Pai nos confira experiências laboriosas e rudes, na Terra ou noutros mundos, não lhe podemos atribuir qualquer negação de amor.
No terreno a que se reporta o Amigo Divino, é justo nos detenhamos em
legítimas ponderações.
Onde há luta há antagonismo, revelando a existência de circunstâncias com
as quais não seria lícito concordar em se tratando do bem comum. Quando o Senhor
nos aconselhou amar os inimigos, não exigiu aplausos ao que rouba ou destrói,
deliberadamente, nem mandou multiplicarmos as asas da perversidade ou da máfé.
Recomendou, realmente, auxiliarmos os mais cruéis; no entanto, não com
aprovação indébita e sim com a disposição sincera e fraternal de ajudá-los
a se reerguerem para a senda divina, através da paciência, do recurso reconstrutivo ou do
trabalho restaurador.
O Mestre, acima de tudo, preocupou-se em preservar-nos contra o veneno
do ódio, evitando-nos a queda em disputas inferiores, inúteis ou desastrosas.
Ama, pois, os que se mostram contrários ao teu coração, amparando-os
fraternalmente com todas as possibilidades de socorro ao teu alcance, convicto de
que semelhante medida te livrará do calamitoso duelo do mal contra o mal.

Emmanuel/Francisco C. Xavier       " Pão Nosso "

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