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domingo, 26 de maio de 2019

Vida - Higiene da alma

Olá,

"Quando o espirito imundo sai do homem, anda por lugares áridos
procurando repouso; e, não o achando, diz: Voltarei para minha casa,
donde saí; e, ao chegar, acha-a varrida e adornada. Em seguida vai, e leva
consigo mais sete espíritos piores do que ele, e ai entram e habitam. Este
estado do tal homem fica sendo pior do que o primeiro." Mateus 12-43

Assim como há imundície do corpo, há também imundície do espírito.O corpo,
quando não é higienicamente cuidado, transforma-se em foco de sujidade e de miasmas,
que chegam a empestar a atmosfera que o envolve.

Do mesmo modo, o espírito, quando abandonado ao arrastamento dos vícios,
das paixões torpes, das influências e sugestões baixas de ambientes malsões,
torna-se imundo. Há higiene da alma como há higiene do
corpo: descurá-las é resvalar no esterquilínio, que, em realidade, existe tanto no que diz
respeito ao espiritual como no que respeita ao material.
Os espíritos contaminados de impurezas não têm paz nem tranquilidade de
consciência. Procuram-na, em vão, pelas escusas vielas dos planos inferiores onde
perambulam. Seu prazer consiste em sugerir aos homens pensamentos inquinados de
maldade.
Os imundos permanecem, segundo a lei de afinidade, com aqueles que, eivados do
mesmo mal, lhes dão acesso e guarida. Afastam-se dos que com energia repelem seus
miasmas, pela lei de afinidade, cuja ação, tanto lhes pode ser favorável num caso, como
inteiramente desfavorável em outro.
Concluímos, pois, deste fato, que a lei de afinidade é uma força, não sendo,
portanto, nem moral nem imoral. Ela age atraindo, combinando e ligando entre si os
elementos da mesma espécie. Seu programa é sempre ligar, porém, imutável em sua
ação, jamais consorcia elementos heterogêneos.
O processo prático, por conseguinte, de nos pormos ao abrigo dos imundos é
alimentar ideais opostos aos seus. Quanto mais positiva e formal for essa dissemelhança,
menos probabilidade eles terão de nos atingir, e, tal seja o grau de firmeza com que nos
sustentemos no pólo oposto, seremos inatingíveis.
Não basta, pois, que não aninhemos o mal em nossos corações: é preciso cultivar o
bem. Um coração vazio de ideal, ao lado de uma mente destituída de aspirações nobres e
elevadas, é porta aberta às influências perigosas. Fomos criados para o trabalho. Nossas
mentes como nossos corações devem estar sempre ocupados com o que é puro e bom,
de modo que não haja lugar para o que é impuro e mau.
Casa varrida, adornada e desabitada constitui perigo iminente. Os indesejáveis
invadem-na sem nenhum escrúpulo, e dela se apossam.

Vinicius           " Nas pegadas do Mestre "

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