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domingo, 22 de dezembro de 2019

Bem Viver - A MANJEDOURA.

Olá,

As comemorações do Natal conduzem-nos o entendimento à eterna lição de humildade de Jesus, no momento preciso em que a sua mensagem de amor felicitou o coração das criaturas, fazendo-nos sentir, ainda, o sabor de atualidade dos seus divinos ensinamentos.
A Manjedoura foi o Caminho.
A exemplificação era a Verdade.
O Calvário constituía a Vida.
Sem o Caminho, o homem terrestre não atingirá os tesouros da Verdade e da Vida.

É por isso que, emaranhados no cipoal da ambição menos digna, os povos
modernos, perdendo o roteiro da simplicidade cristã, desgarra-se da estrada que os
conduziria à evolução definitiva, com o Evangelho do Senhor. Sem ele, que
constitui o transunto de todas as ciências espirituais, perderam-se as criaturas
humanas, nos desfiladeiros escabrosos da impiedade.
Debalde, invoca-se o prestígio das religiões numerosas, que se afastaram da
Religião Única, que é a Verdade ou a Exemplificação com o Cristo.
Com as doutrinas da Índia, mesmo no seio de suas filosofias mais avançadas,
vemos os párias miseráveis morrendo de fome, à porta suntuosa dos pagodes de
ouro das castas privilegiadas.
Com o budismo e com o sintoísmo, temos o Japão e a China mergulhados num
oceano de metralha e de sangue.
Com o Alcorão e com o judaísmo, temos as nefandas disputas da Palestina.
Com o catolicismo, que mais de perto deveria representar o pensamento
evangélico, na civilização ocidental, vemos basílicas suntuosas e frias, onde já se
extinguiram quase todas as luzes da fé. Aí dentro, com os requintes da ciência sem
consciência e do raciocínio sem coração, assistimos as guerras absurdas da
conquista pela força, identificamos o veneno das doutrinas extremistas e
perversoras, verificamos a onda pesada de sangue fratricida, nas revoluções
injustificáveis, e anotamos a revivescência das perseguições inquisitórias da Idade
Média, com as mais sombrias perspectivas de destruição.
Um sopro de morte atira ao mundo atual supremo cartel de desafio.
Não obstante o progresso material sente a alma humana que sinistros vaticínios
lhe pesam sobre a fronte. É que a tempestade de amargura na dolorosa transição
do momento significa que o homem se mantém muito distante da Verdade e da
Vida.
As lembranças do Natal, porém, na sua simplicidade, indicam à Terra o caminho
da Manjedoura... Sem ele, os povos do mundo não alcançarão as fontes
regeneradoras da fraternidade e da paz. Sem ele, tudo serão perturbação e
sofrimento nas almas, presas no turbilhão das trevas angustiosas, porque essa
estrada providencial para os corações humanos é ainda o Caminho esquecido da
Humildade.
Emmanuel/rancisco C. Xavier    "ANTOLOGIA MEDIÙNICA DO NATAL"

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