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sábado, 7 de março de 2020

Nova Era - FÉ EM DEUS

Olá,

Antes de Jesus, profetas e guerreiros asseveravam agir em nome da fé em Deus.
Moisés, conquanto venerável pela fidelidade e pela justiça, não hesitava na aplicação da
ira, admitindo representá-lo.
Josué presumia proclamar-lhe a grandeza com bandeiras sanguinolentas, ao submeter
populações inermes, além do Jordão.
David supunha dignificá-lo, quando conquistou a montanha de Sião, à custa do pranto das
viúvas e dos órfãos.

Salomão acreditava reverenciá-lo, ao consumir a existência de numerosos servidores,
amontoando madeiras e metais preciosos na construção do templo famoso que lhe
guardou a memória.
E todos nós, em várias reencarnações, temos pretendido honorificar a fé em Deus,
fomentando guerras e espoliando os semelhantes, através das crises de fanatismo e das
orgias de ouro.
O Espiritismo, porém, nos revela Jesus, abraçando o serviço espontâneo à Humanidade
como sendo a tradução da própria fé.
Embora livre, transfigurou-se em servidor da comunidade estendendo mais imediata
assistência aos que se colocavam na última plana da escala social.
Sem nenhum juramento que o obrigasse a tratar dos enfermos, amparou os doentes com
extremada solicitude.
Não envergava toga de juiz e patrocinou a causa dos deserdados.
Distante de qualquer compromisso na paternidade física, chamou a si as criancinhas.
Fora de todos os vínculos da política, ensinou o acatamento às autoridades constituídas.
Profundamente franco, era humilde em excesso com os ignorantes e com os fracos, e,
profundamente humilde, era franco, tanto quanto se pode ser, com todos aqueles que
conheciam as próprias responsabilidades, à frente dos preceitos divinos, fugindo de
respeitá-los.
Passou no mundo, abençoando e consolando, esclarecendo e servindo, mas preferiu
morrer a tisnar o mandato de amor e verdade que o jungia aos desígnios do Eterno Pai.
Para nós, os cristãos encarnados e desencarnados, seja na luz da Doutrina Espírita ou
ainda ausentes dela, é importante o exame periódico dos nossos testemunhos pessoais
de religião, na experiência cotidiana, para sabermos o que vem a ser fé em Deus em nós
e fé em Deus no Mestre que declaramos honrar.

André Luiz/Francisco C. Xavier                 " Opinião Espírita "

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