Digite aqui o assunto do seu interesse:

sábado, 8 de junho de 2013

ESPIRITOS II

Olá,


Os espíritos se organizam no mundo espiritual de
acordo com seus níveis evolutivos e por afinidades de
propósitos.
 À medida que evoluem mudam de situação e se
agrupam com aqueles que estão em sua faixa de evolução.
Após a morte a evolução continua, não havendo nenhuma
espera para julgamentos nem estação de repouso definitivo
ou sofrimento eterno.
 A sociedade espiritual evolui, podendo o espírito viver 



tanto em várias regiões do mundo espiritual quanto em mundos diversos.
 O universo é habitável em toda a sua infinita extensão. Quando o espírito já aprendeu o suficiente num mundo, ele passa a um outro que lhe possa mostrar outra lei de Deus que ele ainda não conhece.
 A evolução nunca cessa. Os espíritos, vinculados àqueles que deixou no mundo material, costumam lhes aparecer a fim de provarlhes a continuidade de sua existência. São comuns as aparições de pessoas recém falecidas junto a parentes com a finalidade de se despedirem deles. Essas aparições muitas
vezes provocam medo e são atribuídas a forças demoníacas.
Nada mais são do que testemunhos da continuidade da vida após a morte. A morte do corpo provoca a desencarnação do espírito. Morte e desencarnação se referem a sujeitos distintos. A morte diz respeito ao corpo físico, e a desencarnação refere-se à saída do espírito. Com a morte, o perispírito se separa do corpo a fim de viver sua verdadeira vida, a espiritual.
Alguns espíritos, pela sua natureza, não só se apresentam como também se materializam, tornando-se
tangíveis. Utilizando-se dos fluidos (energias) especiais conseguem se mostrar de forma inequívoca, provando sua individualidade e imortalidade.
Através de mensagens faladas, escritas e pela visão de alguns médiuns, trazem mensagens ricas de identificações e de detalhes comprováveis de sua veracidade.
 Às vezes, produzem escrita direta, sem que para isso haja qualquer interferência de encarnados. Simplesmente uma página, antes em branco e dobrada sob uma peça ou dentro de uma gaveta, aparece escrita.
À época do surgimento do Espiritismo estavam em moda na Europa as reuniões para se assistir às famosas mesas girantes. Salões ficavam repletos para se levar perguntas às pequenas mesas de três pés, a rodarem sobre o alfabeto para que se anotassem as respostas. Muitas coerentes, outras incompreensíveis, tanto perguntas quanto respostas.
Muitos cientistas e estudiosos de várias áreas se dedicaram a investigar as teses espíritas com relativo
sucesso. Dentre eles Franz Anton Mesmer (1776), com os estudos sobre magnetismo, William Crookes (1872), com seus estudos sobre materializações de espíritos, e Charles Richet (1922), com seu Tratado de Metapsíquica.
 Outros, não citados, negaram, sem contudo apresentar explicações convincentes, detendo-se apenas na procura de fraudes. A entrada, porém, dos princípios espíritas como objeto de investigação científica se deu com os trabalhos de Joseph Banks Rhine (1930) da Universidade de Duke, na Carolina
do Norte e de Ian Stevenson (1960) da Universidade da Virgínia, ambas dos Estados Unidos.
 Seus trabalhos, de repercussão internacional e de credibilidade reconhecida, dentre outros, prestaram-se à comprovação dos princípios espíritas.
Os espíritos podem ser classificados em níveis distintos de acordo com seu grau de evolução,
aperfeiçoamento e com suas características de personalidade. Há aqueles que são sábios e bondosos que se comprazem em fazer o bem, os superiores, os que são amigos, os familiares, os levianos, os pseudo-sábios, como também há os equivocados e infelizes que ainda buscam prejudicar as pessoas. 
À exceção dos espíritos puros, de alto grau de evolução e que já dispensam o estágio na matéria,
todos ainda são imperfeitos.
Os espíritos não são seres à parte na criação divina. Nós todos somos espíritos em processo de evolução, sujeitos às mesmas leis do mundo espiritual. Uns no corpo físico, outros fora dele, todos estamos submetidos à lei de Deus. Os espíritos fora do corpo físico constituem-se no nosso futuro após a morte, tanto quanto somos a realidade deles quando retornam. Os espíritos estão longe de serem
iguais, diferindo em elevação, de acordo com o grau de perfeição alcançado.

Conhecendo o Espiritismo                                                Adenauer   Novaes

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário ou dúvida. Terei prazer em respondê-lo.