Olá,
“E à ciência, a temperança; à temperança, a paciência;
à paciência, a piedade.” (II Pedro, 1:6)
Quem sabe precisa ser sóbrio.
Não vale saber para destruir.
Muita gente, aos primeiros contactos com a fonte do conhecimento, assume atitudes contraditórias. Impondo idéias, golpeando aqui e acolá, semelhantes expositores do saber nada mais realizam que a perturbação.
É por isso que a ciência, em suas expressões diversas, dá mão forte a
conflitos ruinosos ou inúteis em política, filosofia e religião.
Quase todos os desequilíbrios do mundo se originam da intemperança
naqueles que aprenderam alguma coisa.
Não esqueçamos. Toda ciência, desde o recanto mais humilde ao mais
elevado da Terra, exige ponderação. O homem do serviço de higiene precisa
temperança, a fim de que a sua vassoura não constitua objeto de tropeço, tanto
quanto o homem de governo necessita sobriedade no lançamento das leis, para não
conturbar o espírito da multidão. E não olvidemos que a temperança, para surtir o
êxito desejado, não pode eximir-se à paciência, como a paciência, para bem
demonstrar-se, não pode fugir à piedade, que é sempre compreensão e concurso
fraternal.
Se algo sabes na vida, não te precipites a ensinar como quem tiraniza,
menosprezando conquistas alheias. Examina as situações características de cada um
e procura, primeiramente, entender o irmão de luta.
Saber não é tudo. É necessário fazer. E para bem fazer, homem algum
dispensará a calma e a serenidade, imprescindíveis ao êxito, nem desdenhará a
cooperação, que é a companheira dileta do amor.
Emmanuel/Francisco C. Xavier " Vinha de Luz "
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