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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Mediunidade - Modo de ação do obsessor III

Olá,

O obsessor poderá valer-se, se for do seu interesse, de grupos semelhantes, visando a acelerar a consecução dos seus planos.
Na quase totalidade dos casos que observamos, o obsessor não age sozinho.
Sempre arregimenta companheiros, comparsas que o ajudam e outros que são forçados a colaborar, cientes ou não do plano urdido pelo chefe.

Várias obras da literatura mediúnica espírita narram obsessões complexas, mostrando
detalhadamente os meios e técnicas empregados pelos verdugos.
Em “Ação e Reação” e “Libertação”, encontramos, respectivamente, o caso Antonio Olímpio e seu filho Luis, e o de Margarida. Em ambos, atuavam grandes falanges de obsessores.
Igualmente no caso da família Soares, da obra “Nos Bastidores da Obsessão”.
Para que se atenda ao obsidiado, imprescindível socorrer simultaneamente toda a falange de
algozes que o cerca. Aos poucos essas entidades menos felizes são atraídas para a reunião
de desobsessão, num trabalho de grande alcance e profundidade.
Geralmente, quando o chefe se comunica, quase todos os seus prepostos já foram atendidos e encaminhados, o que o torna enfurecido ou desesperado, tentando arregimentar novas forças e ameaçando os membros da reunião, que ele culpa e para os quais transfere parte do seu ódio.
Daí, porque é fundamental que a reunião seja toda ela estruturada na fé inabalável, no
mais acendrado amor ao próximo, na firmeza e na segurança que une todos os seus
integrantes e, especialmente, sob a amorosa orientação de Jesus e dos Mentores Espirituais
— que são em verdade o sustentáculo de todo o abençoado ministério socorrista.
Frente a um obsessor cruel e vingativo, que ameaça não só os da equipe encarnada,
mas que diz estender o seu ódio aos familiares dos que ali estão presentes, desafiando-os
com todos os tipos de agressões verbais (evidentemente sofrendo a necessária censura do
médium, que as transmite e que só deixa passar aquilo que o bom senso permita), mas que
ainda assim são de molde a atemorizar os menos afeitos a esses serviços   (E bom que se esclareça que, apesar de a maior parte do trabalho ser efetivada pela equipe espiritual, o obsessor vai voltar-se contra os encarnados por serem mais vulneráveis, já que não pode fazer o mesmo com os guias e trabalhadores espirituais.), unicamente resistem aqueles que estão preparados para tal mister.
Os que tenham fé e experiência; que amem esse trabalho e, por conseguinte, tenham amor para doar a esses irmãos infortunados que a dor marcou profundamente; e tenham a mais absoluta convicção no amparo de Jesus através da direção espiritual que orienta todas as ocorrências.
E — por que não dizer? — estejam preparados para sofrer e chorar pela dor que asselvaja esses corações e os transforma em seres quase irracionais.
Tão amargurado ódio, tão angustiantes conflitos nos ferem também o coração, que se
repleta de amor por eles, verdugos e vítimas, já que também, um dia, perdido nas brumas
do passado, padecemos as mesmas inenarráveis torturas, que hoje a Doutrina Espírita veio
consolar, explicar e ensinar-nos a curar.

Suely C. Schubert                                                 " Obsessão e Desobsessão  "

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