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sábado, 7 de novembro de 2015

Nova Era - A DECADÊNCIA INTELECTUAL DOS TEMPOS MODERNOS

Olá,

Pesam sobre os corações atribulados da Terra as amargas
apreensões com respeito ao fatalismo da guerra.
E, infelizmente, ninguém poderá calcular a extensão dos
movimentos que se preparam objetivando a luta do porvir.
No Velho Mundo, em todos os países que o constituem, vive-se
o governo e mais nada.
O livro, a escola, a oficina, o clube são núcleos de recepção do
pensamento dos maiores ditadores que o mundo há conhecido.
A imprensa manietada pelas medidas diaconianas não pode

criar o cooperativismo intelectual das classes e das administrações, obrigada a viver a união absoluta aos programas que sobrevieram à grande guerra; não podem
produzir à grande guerra; não podem produzir expressões que abranjam a solução dos
enigmas destes tempos novos, coibidos ou trabalhados por leis vexatórias e humilhantes
e vemos pelo mundo inteiro a invasão das forças perversoras da consciência humana.
Jornais integrados das doutrinas mais absurdas, falsa educação pelo mídia que vem complicar sobremaneira a situação e os livros da guerra, a literatura bélica, inflada de demagogias e de estandartes, de símbolos e de bandeiras incentivando a separatividade.
Qualquer estudioso desses assuntos poderá verificar a verdade de nossas afirmações.
Os homens, nesta fase de preparações armamentistas vivem uma época de profunda pobreza intelectual.
O porvir há de falar aos pósteros dessas cousas, sem necessitar
que encareçamos essas realidades aos vossos olhos.
O mundo tocou a uma fase evolutiva em que é preciso encarar
de frente a questão da fraternidade humana para resolvê-la com justiça.
Os governos fortes, fatores da decadência espiritual dos povos
que guardavam consigo a vanguarda evolutiva do mundo, não podem trazer uma solução
satisfatória aos problemas profundos que vos interessam.
Afigura-se-nos que a função das ditaduras é preparar as
reações incendiárias das coletividades.
O que o planeta necessita é de se criar uma nova forma de
justiça econômica entre os povos.
Que se aventem medidas conciliadoras para essa situação de
pauperismo e de alto imperialismo das nações.
Os que estudam a política internacional podem resolver grande
parte dos fenômenos que convulsionam quase todos os países, analisando a chamada
questão das matérias primas.
Matérias primas querem dizer colônias.
Colônias querem dizer – possibilidades de vida e de expansão.
Nessas aluviões de protestos ouvem-se os tinidos das armas e
melhor fora que o homem voltasse suas vistas para o campo fraterno, antes da
destruição que se fará consumar.
Seria melhor estudar-se a questão carinhosamente, analisando-se
os códigos das medidas imigratórias e que as nações não se deixassem dominar tanto
pelos pruridos de nacionalismo, tentando estabelecer um plano de concessões racionais e
resolvendo-se a questão da troca de produtos ente os países, solucionando-se o enigma
da repartição que a economia política não pode conseguir até hoje, não obstante sua
perfeição técnica no círculo da direção das possibilidades produtoras.
O que verificamos é que sem a pratica da fraternidade
verdadeira todos esses movimentos pró-paz são encenações diplomáticas sem um fundo
pratico apesar de suas intenções respeitáveis. Mas... o mundo não se acha à revelia das
leis misericordiosas do Alto e estas, no momento oportuno, saberão opor um dique à
chacina e ao arrasamento.
Confiemos nelas, porque os códigos humanos serão sempre
documentos transitórios como o papel em que são arquivados, enquanto não se
associarem parágrafo por parágrafo ao Evangelho de Jesus.

Livre adaptação

Emmanuel/Francisco C. Xavier                            " Ação, Vida e Luz "

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