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sábado, 23 de fevereiro de 2019

Nova Era - O herdeiro do Pai

Olá,

“A quem constitui herdeiro de tudo, por quem fez
também o mundo.” – Paulo. (Hebreus, 1:2.)

Cede aos poderes humanos respeitáveis o que lhes cabe por
direito lógico da vida, mas não te esqueças de dar ao Senhor o
que lhe pertence.
Esta forma conciliadora do Evangelho permanece, ainda, palpitante
de interesse para o bem-estar do mundo.

Não convém concentrar em organizações mutáveis do plano
carnal todas as nossas esperanças e aspirações.
O homem interior renova-se diariamente. Por isso, a ciência
que lhe atende as reclamações, nos minutos que passam, não é a
mesma que o servia, nas horas que se foram, e a do futuro será
muito diversa daquela que o auxilia no presente.
 A política do pretérito deu lugar à política das lutas modernas.
Ao triunfo sanguinolento dos mais fortes ao tempo da selvageria sem peias,
seguiu-se a autocracia militarista. A força cedeu à autoridade, a
autoridade ao direito. No setor das atividades religiosas, o esforço
evolutivo não tem sido menor.
Em vista de semelhantes realidades, por que te apaixonas,
com tanta veemência, por criaturas falíveis e programas transitórios?
Os homens de hoje, por mais veneráveis, são herdeiros dos
homens de ontem, empenhados na luta gigantesca pela redenção
de si mesmos. Poderão prometer maravilhosos reinados de
abastança e paz, liberdade e harmonia, entretanto, não fugirão ao
serviço de corrigenda dos erros que herdaram, não só daqueles
que os antecederam, no campo dos compromissos coletivos, mas
igualmente de suas próprias experiências passadas, em tenebrosos
desvios do sentimento.
A civilização de agora é sucessora das civilizações que faliram.
As nações que se restauram aproveitam as nações que se desfizeram.
As organizações que surgem na atualidade guardam a herança
das que desapareceram na voragem da discórdia e da tirania.
Examinando a fisionomia indisfarçável da verdade, como hipertrofiar
o sentimento, definindo-te, em absoluto, por instituições
terrestres que carecem, acima de tudo, de teu próprio auxílio
espiritual?
Como pode a casa sem teto abrigar-te da intempérie?
 A planta do arranha-céu, inteligentemente traçada no pergaminho,
ainda não é a construção mantenedora da legítima segurança.
Não existem, pois, razões que justifiquem os tormentos dos
aprendizes do Cristo, angustiados pelas inquietudes políticas da
hora que passa. Semelhante estado d'alma é simples produto de
inadvertência perigosa, porque todos devemos saber que os
homens falíveis não podem erguer obras infalíveis e que compete
a nós outros, partidários do Mestre, a posição de trabalhadores
sinceros, chamados a servir e cooperar na obra paciente e longa,
mas definitiva e eterna, daquele a quem o Pai “constituiu herdeiro
de tudo, por quem fez também o mundo”.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                   " fonte viva "

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