Olá,
Ouçamos o Assistente Áulus:
“Por isso, nessas
circunstâncias, é preciso armar o coração de amor, a fim de que possamos
auxiliar e compreender. Um doutrinador sem TATO FRATERNO apenas lhe
agravaria o problema, porque, a pretexto de servir à verdade, talvez lhe
impusesse corretivo inoportuno, ao invés de socorro providencial.
Primeiro é preciso remover o mal, para depois fortificar a vítima na sua própria defesa.”
O
doutrinador usará sempre do carinho fraterno, fazendo que as suas
palavras, dirigidas ao Espírito do próprio médium, levem o melhor que a
sua alma possa oferecer.
A consolação e a prece, seguidas do esclarecimento edificante, são os recursos aplicáveis ao caso.
Recorramos ao livro «Nos Domínios da Mediunidade», reproduzindo-lhe alguns tópicos relativos ao assunto:
«Solucionados
diversos problemas alusivos ao programa da noite, eis que uma das
senhoras enfermas cai em pranto convulsivo, exclamando:
— Quem me socorre? quem me socorre?... E comprimindo o peito com as mãos, acrescentava em tom comovedor:
— Covarde! porque apunhalar, assim, uma indefesa mulher? serei totalmente culpada? meu sangue condenará o seu nome infeliz...»
Lembremos que André Luiz e Hilário, em companhia do Assistente Áulus, visitam o grupo dirigido pelo irmão Raul Silva, e que a cena acima descrita aparece no capítulo «Emersão do passado.
Notemos que todos os indícios revelam, à primeira vista, as características de uma comunicação mediúnica; contudo, estamos apenas diante de um autêntico fenômeno de animismo.
A senhora enferma, com a mente cristalizada no pretérito, identifica-se com cenas desagradáveis, às quais está diretamente ligada.
«Ante a aproximação de antigo desafeto, que ainda a persegue de nosso plano, revive a experiência dolorosa que lhe ocorreu, em cidade do Velho Mundo, no século passado. »
É ainda Áulus quem explica:
«Sem dúvida, em tais momentos, é alguém que volta do pretérito a comunicar-se com o presente, porque, ao influxo das recordações penosas de que se vê assaltada, centraliza todos os seus recursos mnemônicos tão somente no ponto nevrálgico em que viciou o pensamento. Para o psiquiatra comum é apenas uma candidata à insulinoterapia ou ao eletrochoque; entretanto, para nós, é uma enferma espiritual, uma consciência torturada, exigindo AMPARO MORAL E CULTURAL para a renovação
íntima, única base sólida que lhe assegurará o reajustamento definitivo. »
Esse amparo moral, a que alude o Assistente, podemos defini-lo como paciência, carinho e consolo.
O cultural ser-lhe-á ministrado pelo estudo evangélico e doutrinário que, além do esclarecimento, operar-lhe-á a modificação dos centros mentais, reajustando-lhe a mente.
E, concluindo, é oportuno perguntemos:
Podem os serviços mediúnicos prescindir do Evangelho e da Doutrina?
A resposta cada um a encontrará na própria consciência...
Estudando a Mediunidade Martins Peralva
Deixe seu comentário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário ou dúvida. Terei prazer em respondê-lo.