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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Mediunidade - MEDO E MEDIUNIDADE

Olá,
"  Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos
Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer--se que todos são, mais ou menos, médiuns. todavia, usualmente, assim só se qualifcam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que
então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. É de notar--se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos. geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades quantas são as espécies de manifestações. As principais são:
a dos médiuns
de efeitos físicos; a dos médiuns sensitivos, ou impressionáveis; a dos audientes;
a dos videntes; a dos sonambúlicos; a dos curadores; a dos pneumatógrafos; a
dos escreventes ou psicógrafos.
 "
  Allan Kardec   O L.M.  - Questão 159

- Gosto das reuniões espíritas, contudo, tenho medo de comparecer...
- Sinto a mediunidade, mas temo...
- Creio racionalmente no Mundo dos Espíritos, entretanto, não posso nem pensar seja
possível que um espírito me apareça...
Se surgem comumente confissões quais essas, é preciso anotar que elas exprimem
apenas reduzido número daquelas criaturas que dizem com franqueza o que pensam.
Quantos médiuns se afastam em silêncio da ação edificante a que foram chamados e só
os Amigos da Espiritualidade lhes testemunham o medo inconfessável, a lhes enrodilhar
nos corações por visco entorpecente!
Sim! Um dos muitos tipos de medianeiros frustrados no intercâmbio espiritual e que
escapam até agora de toda classificação é o médium medroso.
As pessoas impressionáveis quase sempre revelam espontâneas suscetibilidades
incluindo naturalmente o medo por um dos agentes essenciais da sensibilização
mediúnica. Complexadas por algum fato ou conversa ouvida, leitura ou referência que
lhes vincaram a emotividade, alimentam terror pânico e difuso ante o exercício das
faculdades psíquicas, sem qualquer razão de ser.
Certifiquem-os de que o medo é uma espécie de baraço invisível, frenando inutilmente
legiões de trabalhadores valorosos à margem do serviço. Fobia, - muitas vezes derivada
de atitudes infantis -, é necessário saibamos curá-la, pela medicação do amor fraternal e
do esclarecimento lógico, sem perder de vista que a ocorrência mediúnica é manifestação
de espírito para espírito igual aos sucessos corriqueiros da vida terrestre.
Médium, se o medo é o teu problema individual, no que respeita à prática medianímica,
situa na construção da fé raciocinada a ,melhoria a que aspiras!
A coerência com os princípios que esposamos ensina-nos que a criatura de fé verdadeira
nada teme, senão a si própria, atenta que vive às fraquezas pessoais. Em razão disso, é
correto receares simplesmente a ti mesmo, em todos os sentimentos que ainda não
conseguiste disciplinar.
Se não te amedrontas face à condição de intérprete para a troca verbal entre criaturas
que versam idiomas diferentes por que temer a posição de instrumento entre pessoas
domiciliadas em esferas diferentes, carecidas da cooperação mediúnica?
Por que motivo te assustares diante dos desencarnados, que são, na essência,
personalidades iguais a ti mesmo?
Espíritos benevolentes e esclarecidos são mentores preciosos que merecem apreço e
espíritos doentes ou infelizes não devem ser temidos, por necessitados de mais amor.
Medo é inexperiência.
Corrige-te, através do labor mediúnico, raciocinado com o Evangelho Vivo e perseverando
na tarefa de fraternidade.
Na edificação doutrinária, onde se objetiva o intercâmbio puro com as Esferas Superiores,
todos os companheiros se esforçam na garantia dos bons pensamentos e assistência
espiritual se levanta de preces sinceras sendo, portanto, num templo espírita, o local em
que a pessoa humana cousa alguma deve temer, por encontrar aí as fontes de seu
próprio consolo e sustentação.
Não te admitas incapaz de dominar o medo perante as efusões do reino da alma. Reage
contra qualquer receio infundado, mantendo-te na tranquilidade da confiança, no
desassombro da fé, na leitura edificante e na meditação construtiva e, ao fazeres a tua
parte na supressão de semelhante fantasma íntimo, reconhecerás que os benfeitores da
Vida Maior te farão descobrir na lavra mediúnica o áureo caminho da verdade e o portal
sublime do amor.

André Luiz/Francisco C. Xavier              "Opinião Espírita "

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