Digite aqui o assunto do seu interesse:

terça-feira, 28 de maio de 2019

Bem Viver - Atitudes definidas

Olá,

"Quem não é por mim, é contra mim; e quem comigo não
ajunta, espalha"... "Seja o teu falar: sim, sim, não, não." Jesu  Mateus 12-30


Entre a justiça e a iniquidade, o bem e o mal, a verdade e a impostura, não há
meio termo, não há neutralidade possível, tal é a lição que tiramos daquelas palavras do
Mestre por excelência.

Infelizmente, poucos são aqueles que compreendem este ensinamento, e menor
ainda é o número dos que o põem em prática.
O que se vê, na generalidade dos homens, é a atitude ambígua, indefinida e, por
conseguinte, hipócrita.
Sempre que se trata de externar opinião sobre doutrinas e fatos que afetam a
sociedade, o homem vacila em dizer o que pensa e o que sente a tal respeito, uma vez
que ele diverge da doutrina predominante no seu meio, uma vez que tal fato se prenda a
pessoa de destaque, de influência ou prestígio.
É esse o motivo por que o erro e a maldade deitam profundas raízes no ambiente
em que vivemos. Ninguém os combate de viseira erguida, ninguém os alveja com
certeiros e profícuos golpes. Faz-se crítica à surdina, em família, atendendo com cuidado
ao rifão que diz: As paredes têm ouvidos.
Ou, então, usa-se, o que aliás é comum, condenar com os lábios e apoiar com os
atos. O indivíduo profliga, condena, anatematiza, mas, no momento propício de
desfechar o golpe, secundando a palavra com a ação, fraqueja, agindo em completo
desacordo com as teorias que tão enfaticamente enunciara.
Semelhante modo de proceder acarreta enorme responsabilidade, cujas
consequências desastrosas o homem, em sua cegueira espiritual, não mede nem avalia.
Aquele que tolera a iniquidade e a impostura sem protesto peremptório, seguido da
respectiva reação, é, por isso mesmo, iníquo e impostor. O homem honesto tem
obrigação de reagir contra todos os males que o afetam, a ele próprio e a seus
semelhantes.
Para isso não se faz mister, como alguns erroneamente supõem, recorrer a
processos violentos: basta que o homem tenha a coragem moral precisa para sustentar,
em qualquer emergência, sua reprovação, sua repulsa manifesta pela palavra e
principalmente pelo exemplo.
Não é no quartel nem nos pátios de ginástica, onde nos preparamos para exercer a
honrosa atitude varonil: é no culto da religião verdadeira e pura; é no amanho da fé
inteligente que ilumina; é, enfim, no Evangelho de Jesus-Cristo onde encontraremos tudo
que necessitamos para nossa educação moral, para a conquista da liberdade, para a
aprendizagem do aperfeiçoamento, disciplinas essas que conjugam o único ideal
compatível com as aspirações do homem racional, no bom e rigoroso sentido desse
vocábulo.
Não há que tergiversar: ou somos por Jesus, sendo pela verdade e pela justiça,
sem medir pseudo-prejuízos nem atender a bastardos interesses, ou somos contra ele,
sendo pela iniquidade e peta mentira, na satisfação de nosso egoísmo.
Ou com Jesus, colaborando na sagrada obra da edificação do caráter; ou contra ele,
na ignominiosa tarefa da dissolução dos costumes. Não há neutralidade admissível entre
estes dois partidos.

Vivícius     " NNas pegadas do Mestre"

Deixe seu comentário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário ou dúvida. Terei prazer em respondê-lo.