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quinta-feira, 26 de maio de 2016

Nova Era - FENÔMENOS E NÓS

Olá,

 " Dá-se o nome de manifestações físicas às que se traduzem por
efeitos sensíveis, tais como ruídos, movimentos e deslocação de corpos sólidos.
Umas são espontâneas, isto é, independentes da vontade de quem
quer que seja; outras podem ser provocadas. "
 O L.M. Q. 60

O homem quer ver para crer.
Aspira à construção da fé. E para isso exige fenômenos.

Entretanto, é um espírito imortal a exprimir-se através de uma caixa de fenômenos e não
percebe.
O cérebro é a maravilha que o abriga.
Na cúpula craniana tem a cabine da vontade, controlando bilhões de células a lhe
cumprirem as ordens.
Como se ajustam lobos, sulcos, e giros, como funcionam meninges, veias e líquidos para
que governe as próprias sensações não cogita para viver.
De que modo se comportam os neurônios para que possa pensar é problema de que não
se preocupa, quando reflete.
Domina a linguagem sem pensar o esforço que lhe reclama das áreas corticais que lhe
presidem a fala.
Enxerga dando trabalho aos nervos ópticos sem cogitar disso.
Ouve, por intermédio de complicados engenhos, mas não pondera quanto ao que essa
preciosidade lhe custa.
Mobiliza tubos, artérias, alambiques, aparelhos, canais e depósitos variados para beber e
comer, assimilar os recursos da vida e desvencilhar-se das gangas residuais da
alimentação, todavia, às vezes atravessa uma existência secular sem a menor
consideração por semelhantes prodígios.
Comumente reclama provas da sobrevivência da alma depois da morte, mas, até hoje,
embora conjeture, não sabe exatamente como é que veio à vida.
Ninguém nega que fenômenos servem para acordar a mente, contudo, é imperioso
reconhecer que as criaturas humanas, na experiência diária, comunicam-se umas com as
outras, através de montanhas deles sem a mínima comoção.
Eis os motivos pelos quais os espíritos superiores, conscientes da responsabilidade que
abraçam colocarão sempre os fenômenos em último plano no esquema das
manifestações com que nos visitam.
Assim procedem porque a curiosidade inerte ou deslumbrada não substitui o serviço e o
serviço é a única via que nos faculta crescimento e elevação, compelindo-nos a estudar
para progredir e a evoluir para sublimar.

André Luiz/Waldo Vieira                                       " Opinião Espírita "

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